OAB-BA dialoga sobre os cortes no orçamento da Justiça do Trabalho

O presidente da OAB-BA, Luiz Viana Queiroz, abre a audiência


Uma audiência pública, para conversar sobre corte orçamentário sofrido pela Justiça Trabalhista em 2016, foi realizada na manhã desta última quinta-feira (28/7), no auditório do Fórum do TRT5. Organizado pela OAB/BA e ABAT (Associação Baiana de Advogados Trabalhistas), com o apoio da Amatra5, ABRAT e Sindjufe, o evento contou com a presença de magistrados, advogados, sindicalistas e servidores. Participaram da mesa os presidentes da OAB-BA, Luiz Viana Queiroz; da ABAT, Émerson Mangabeira; da Amatra5, Rosemeire Fernandes; e os representantes da ABRAT, Jorge Lima; e do Sindjufe, Cátia Soares. 

 

O evento foi aberto pelo presidente da OAB-BA, Luiz Viana Queiroz, que traçou um panorama geral da situação da Justiça do Trabalho, destacando que as propostas levantadas servirão de base para um documento que será encaminhado posteriormente às instâncias competentes. Na sequência, o presidente da ABAT-BA, Émerson Mangabeira, ressaltou que a Justiça do Trabalho vive uma crise sem precedentes e que o perigo de fechar é real.

 

“A Justiça do Trabalho é imparcial e funciona bem. A sociedade não pode deixar que ela acabe”. Foi com essas palavras que o diretor do Sindialimentação-BA (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação da Bahia), Ronaldo da Cruz Oliveira, reagiu à restrição do orçamento.

 

A presidente da Amatra5, Rosemeire Fernandes, em sua explanação

 

A presidente da Amatra5, juíza Rosemeire Fernandes, disse em seu discurso, que a Justiça do Trabalho constitui patrimônio da sociedade e é um dos poderes da República, devendo ser assim tratada. “Precisamos levar essa discussão para as faculdades de Direito e escolas públicas e privadas para que a sociedade entre também nessa luta em defesa do Judiciário”, destacou.

 

Rosemeire Fernandes, Émerson Mangabeira, Luiz Viana, Jorge Lima e Cátia Soares

 

Secom TRT5 (Com informações da Amatra5) - 1º/8/2016