TRT5 adotará ferramentas para otimizar execuções e correições

 

A partir de março do ano que vem, o TRT5 vai começar a implantar nas varas do Trabalho um módulo do Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho (PJe-JT) que permite a migração de ações nas fases de liquidação e execução ainda em meio físico para o formato digital. De acordo com a gestora regional do PJe-JT e de Metas, desembargadora Margareth Costa, a unidade piloto deverá ser a Vara de Santo Amaro, do Recôncavo baiano, que também foi a primeira a receber o sistema processual eletrônico.

 

Esse plano de trabalho foi apresentado ontem à tarde (17/12) para a presidente do TRT5, desembargadora Maria Adna Aguiar, que havia encaminhado uma comitiva ao TRT de Campinas no início deste mês, exatamente para que conhecesse melhor esse novo módulo do PJe, o Cadastro de Liquidação e Execução (CLE). A apresentação contou também com a presença do corregedor Esequias de Oliveira, da vice-corregedora Nélia Neves, além de diretores de secretarias e assessores relacionados com o projeto.

 

Integrada pelo juiz Firmo Leal Neto, da VT de Ipiaú, pelo secretário-geral judiciário, Alexandre Carvalho, e pela servidora Madalena Brito Cunha, essa comitiva expôs os resultados da visita, que foram além das expectativas: eles também tiveram a oportunidade de conhecer, naquele regional, um moderno sistema eletrônico de correições, o eCorreição, que além de ser totalmente compatível com o PJe, amplia a abrangência das atividades correicionais, permitindo a realização de trabalho solidário entre as varas do regional por meio de um mapeamento global de desempenho das unidades.

 

"Aquelas que receberem um volume menor de processos poderão contribuir com as que receberem mais, sem a necessidade de deslocamento e fazendo jus a uma pontuação em sua produtividade", esclareceu a desembargadora Margareth Costa durante a reunião no Gabinete da Presidência.

 

A presidente Adna Aguiar destacou o seu empenho em garantir a rápida adoção de ferramentas que facilitem o desempenho dos servidores, hoje tão sacrificados pelo crescente volume de trabalho diante de um quadro reduzido. "Me encanta que possamos viabilizar essa integração e estimular esse sentimento de solidariedade entre as unidades", destacou.

 

O corregedor e a vice-corregedora frisaram que a ferramenta vem ao encontro do que já vinham pensando para as suas atividades. "Acredito que esse sistema vai dar objetividade à nossa realidade e otimizar os conteúdos das correições", frisou o desembargador Esequias Oliveira. A desembargadora Nélia Neves complementou: "Mensurar a carga de trabalho poderá facilitar intervenções de apoio para aquelas unidades que estejam sobrecarregadas".

 

Secom TRT5 (Valdicéa do Val) - 18/12/2015