Zica Vírus e microcefalia: TRT5 reforça esclarecimento à população

 

 

 

 

De acordo com dados do Ministério da Saúde,  até o último dia 30 de novembro foram registrados no país 1.248 casos de microcefalia, sendo 37 na Bahia. No último dia 28, o Ministério da Saúde já havia confirmado a relação entre o Zica Vírus e o surto.  Buscando orientar a população sobre a doença e quais cuidados devem ser tomados para evitá-la, o TRT5-BA usará o seu portal na internet, a fim de contribuir com a prevenção. Tire suas dúvidas:

 

 

O que é Zica vírus?


Trata-se de um arbovírus, um tipo de vírus transmitido por artrópodes, como os insetos. Conhecido pela sigla ZIKV, é parente dos causadores de outras doenças, como a dengue, a febre amarela e a febre ocidental do Nilo. No Brasil, o vírus é transmitido pelo Aedes aegypti, o mesmo vetor do vírus da dengue.

 

 

O que é microcefalia?


Trata-se de uma doença em que a cabeça e o cérebro das crianças são menores que o normal para a sua idade, influenciando o seu desenvolvimento mental. Na má-formação congênita, o cérebro no bebê não se desenvolve da maneira adequada durante a gestação. O tamanho do perímetro cefálico (medida da cabeça do bebê) deve ser superior a 33 centímetros, para o caso de bebês que nascem com 37 semanas de gestação (nove meses) ou mais.

 

 

Qual período da gestação é mais suscetível à ação do vírus?

 

Segundo o Ministério da Saúde, pelo relatado dos casos até o momento, as gestantes cujos bebês desenvolveram a microcefalia tiveram sintomas do vírus Zika no primeiro trimestre da gravidez. Mas o cuidado para não entrar em contato com o mosquito Aedes aegypti é para todo o período da gestação.

 

 

Quais são as recomendações para mulheres grávidas?

 

O Ministério da Saúde orienta mulheres grávidas ou com possibilidade de engravidar:
-  Fazer um pré-natal qualificado e todos os exames previstos na fase, não utilizar medicamentos não prescitos pelos profissionais de saúde, além de relatar a estes profissionais qualquer alteração durante a gestação;
-  Adotar medidas que possam reduzir a presença de mosquitos transmissores de doença, como não acumular água em casa ou no trabalho;
-  Proteger-se de mosquitos mantendo as portas e janelas fechadas ou tela, usar roupas que protejam a maior parte do corpo e utilizar repelentes indicados para gestantes;
-  Evitar contato com pessoas com febre, exantemas (erupções que podem aparecer em uma região específica da pele ou por todo o corpo) ou infecções.

 

 

Secom TRT5 (Milena Hildete), com informações do Ministério da Saúde - 7/12/2015