Evento teve tradução simultânea em Libras e audiodescrição das imagens apresentadas em cada palestra ao longo do dia

O Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência (21/09) foi celebrado pelos Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) com o 1º Encontro Nacional de Comissões de Acessibilidade da Justiça do Trabalho, tendo como sede o TRT da 9ª Região (PR) e realizado pela Comissão de Acessibilidade daquele Tribunal. O evento contou com a participação de duas servidoras integrantes da Comissão de Acessibilidade do TRT5, Ângela Lima Ribeiro, lotada na Secretaria de Coordenação Judiciária de 2ª Instância, e Daniela Mascarenhas, Chefe da Seção de Qualidade de Vida, da Secretaria de Gestão de Pessoas.

O evento possibilitou o compartilhamento de ações e experiências do Poder Público na busca da integração da pessoa com deficiência e também entre as Comissões de Acessibilidade existentes nos demais órgãos da Justiça do Trabalho. Daniela Mascarenhas conta que o evento "foi uma experiência enriquecedora conhecer melhor a atuação de diversos órgãos na construção de uma sociedade mais acessível. Além disso, compreender melhor os desafios enfrentados pelos servidores e magistrados que possuem deficiência física e neles reconhecer heróis de cada dia." Ela ressaltou ainda que "a perseverança desses servidores os ajuda a ser mais eficientes" e que eles são exemplos de atitude a serem seguidos.

Para os palestrantes convidados, entrar e se manter no mercado de trabalho são hoje as maiores dificuldades para a pessoa com deficiência, tanto no setor público como no privado. Segundo a procuradora regional do Trabalho Mariane Josviak, a dificuldade é ainda maior em relação às pessoas qualificadas.

A diretora da Universidade Livre para a Eficiência Humana (Unilehu), Yvy Karla Abbade, afirmou que o que viabiliza a contratação da pessoa com deficiência ainda é a Lei de Acessibilidade. A Unilehu é uma instituição da sociedade civil de interesse público (Oscip) que trabalha com a inserção da pessoa com deficiência no mercado de trabalho. "Acreditamos que é a educação que vai solucionar a questão da inclusão", declarou.

Secom TRT5 (Laíla Terso) - Com informações do TRT- PR - 6/10/2015