Presidente do TRT-BA participa de votação do reajuste dos servidores

 

 

 

O presidente do TRT5, desembargador Valtércio de Oliveira, reforçou o apoio à aprovação da proposta de reajuste salarial dos servidores do Judiciário Federal, que será votada nesta terça-feira (30), no Senado Federal, em Brasília. O magistrado já confirmou presença na votação. A vice-presidente, desembargadora Nélia Neves, também participou da reunião com magistrados e servidores.

 

 

O presidente recebeu, em três momentos diferentes, magistrados  (foto acima) , advogados e servidores, nesta segunda-feira (29), no Gabinete da Presidência, onde se discutiu o movimento paredista pela aprovação do Projeto de Lei Complementar Nº 28.

 

 


Na reunião ocorrida com a Associação dos Magistrados do Trabalho da 5ª Região (Amatra5), os juízes pediram que fosse garantida a segurança dos magistrados em suas salas de audiência, enquanto perdurar o movimento. "Estamos do mesmo lado em relação às perdas salariais, pois se trata de uma necessidade de todos os trabalhadores brasileiros, esperando, apenas, que o movimento se utilize de mecanismos pacíficos, sem exageros", afirmou a presidente da Amatra5, juíza Rosemeire Fernandes.

 

 


 

 

Já a Associação Baiana de Advogados Trabalhistas-Abat (foto acima) pediu a suspensão dos prazos processuais do dia 16 ao dia 30 de junho, data marcada para a votação da proposta, alegando que os advogados não estão conseguindo ter suas demandas atendidas no TRT5, acarretando diversos prejuízos para o jurisdicionado. "Esperamos e torcemos pela aprovação do PL28, mas temos que dar satisfação para a população atendida pela Justiça do Trabalho, entendendo que o movimento deve ser razoável", afirmou o advogado e presidente da Abat, Emerson Mangabeira.

 


O servidor Rogério Fagundes, do comando de greve, afirmou que o quadro atual é diferente dos anos anteriores, e o projeto de reajuste data de 2009, já estando defasado diante da realidade atual e do arrocho salarial dos servidores. "É um momento oportuno e muito importante para a categoria", declarou Rogério, que também vai comparecer à votação nesta terça. O servidor Frederico Augusto Rodrigues, do Juízo de Conciliação de 2ª Instância, apontou que não há interesse em que a greve se expanda, "queremos que seja um movimento forte, pontual e que atinja seus objetivos".

 

 


­A defasagem salarial no Judiciário é de 49%, já descontado o reajuste de 15% concedido a todos os servidores públicos da União, o que motivou a paralisação nacional dos servidores.

 

 

 

 

 

Secom - TRT5 - 29/6/2015