Um grupo de estudantes de direito da Unijorge visitou o Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT5), na tarde desta quinta (23/4), e foi recebido pelo presidente, desembargador Valtércio de Oliveira, e pelo  auxiliar da Presidência, juiz Gilmar Carneiro. Eles conheceram o Tribunal Pleno, as Turmas, a Corregedoria, o Juízo de Conciliação de 2ª Instância e a Secretaria de Coordenação Judiciária de 2ª Instância.

“Sejam bem-vindos ao TRT5. Essa proposta de trazer o aluno para o dia a dia do Tribunal é extraordinária. Nada na vida se consegue sem esforço e o trabalho não agride ninguém. Optei pelo Direito do Trabalho porque é um Direito social, que busca devolver ao trabalhador o que lhe foi negado. Hoje, a Justiça do Trabalho não julga apenas parcelas rescisórias, vai muito além, julgando danos morais, assédios. Cada região do estado tem uma peculiaridade a depender das atividades econômicas. O juiz não deve apenas saber as leis, mas deve entender a relação entre o trabalho e o capital”, disse o presidente, lembrando que já foi servidor, estudou Direito e, em seguida, foi aprovado no cargo de juiz.

O magistrado também fez questão de dar dicas aos estudantes, com base em sua longa experiência profissional: “O que facilita o processo é uma petição objetiva. Ser longa só a torna repetitiva. Sejam diligentes e nunca deixem de cumprir os prazos em última hora. Procurem também estudar o processo para instruir melhor seus clientes, caso sejam advogados, ou para julgar melhor, caso optem pela magistratura”, concluiu.

Responsável pelos estudantes, o coordenador do Núcleo de Práticas Jurídicas da Unijorge, Maurício de Melo Teixeira, ressaltou a importância da visita: “Os estudantes precisam conhecer o espaço onde irão trabalhar futuramente. Essa experiência é marcante. Mas também queremos humanizar a Justiça do Trabalho, que muitas vezes somente é vista por um prédio e por processos. Os estudantes precisam entender que o Tribunal é feito por pessoas, estudiosos, professores, é uma rede complexa de relações humanas”, afirmou.

Secom TRT5 (Josemar Arlego) - 23/4/2015