Artesanato produzido pelos próprios índios

Para comemorar o Dia do Índio (19 de abril) e mostrar um pouco dos costumes e tradições indígenas, o TRT5 convidou representantes da aldeia Mata da Cafurna - que fazem parte da etnia Xucuru Kariri, de Palmeira dos Índios (AL) - para realizar uma programação cultural no andar térreo do Fórum do Comércio. Promovido pela Coordenadoria de Projetos Especiais do TRT5, o evento aconteceu na tarde desta segunda-feira (20) e foi marcado por exposição de artesanato fabricados pelos próprios índios e apresentações do Toré, a dança sagrada indígena, com a participação do público presente.

''A dança circular sagrada utiliza instrumentos de sopro, o búzu e a maraca, para marcar a batida e energizar o ambiente através do vento. Além disso, a dança serve também para reverenciar e honrar os nossos antepassados'', explica Koram sobre o Toré. Ela ainda destacou a importância da presença de representantes indígenas no Tribunal, para ''energizar o ambiente e aproximar as pessoas da história que é também delas''.

Índios Waletxwa, Tacauã e Warakidza dançando o Toré

Na oportunidade, os índios mostraram que, embora sejam vistos como exóticos por muitas pessoas, consideram os homens brancos como irmãos. ''Todas as pessoas aqui têm sangue indígena. Todas vieram do mesmo lugar. Então somos todos irmãos filhos do mesmo pai e da mãe terra'', concluiu Koram Xucuru.

Ainda como parte da comemoração do Dia do Índio, o TRT5 recebeu doações de alimentos não perecíveis para a tribo Xucuru Kariri, feitas nas caixas de coleta disponíveis no saguão do andar térreo do Comércio e no andar térreo do Edifício Presidente Médici, em Nazaré.

Secom TRT5 (Émille Cerqueira) - 20/4/2015