Laço cor-de-rosa, símbolo internacional para a luta contra o câncer de mama

foto: Divulgação

 

Para reforçar o movimento do Outubro Cor-de-rosa, a Coordenadoria de Projetos Especiais do TRT5 indica a leitura do texto abaixo, extraído da Wikipédia, sobre a origem do laço, um símbolo internacional para a luta contra o câncer de mama. Confira:

 

"O primeiro laço que teve uma representação relevante na história foi o laço amarelo, que foi apresentado numa marcha cantada pelo exército dos Estados Unidos da América. Em 1917 George A. Norton interpretou a canção pela primeira vez. O título da canção era Round Her Neck She Wears a Yellow Ribbon. Nos anos 40 a mesma canção foi interpretada por diferentes músicos.

 

Baseada nesta canção, a mulher de um refém no Irã, Penney Laingen, foi a primeira pessoa a usar o laço como um símbolo de alerta. Penney colocou laços amarelos em várias árvores de modo a representar o desejo que tinha em que o seu marido regressasse a casa. Amigos e familiares demonstrando a sua lealdade seguiram a moda.

 

Nos anos 90 ativistas da luta contra a Sida (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - Aids)  inspirados pela força do laço decidiram fazer laços para os que lutavam contra a doença. O laço que representa a Sida tornou-se vermelho por essa ser a cor da paixão. Durante os Tony Awards, o ator Jeremy Irons foi fotografado com um brilhante laço vermelho no peito. Durante a noite, à medida que o público seguia a entrega dos prêmios, o laço foi se tornando um ícone popular.

 

O primeiro laço cor-de-rosa foi introduzido pela Fundação do câncer de Mama Susan G. Komen. A fundação ofereceu bonés cor-de-rosa aos sobreviventes do câncer de mama que participavam da Corrida para a Cura desde 1990. Alguns meses mais tarde, em 1991, todos os participantes da Corrida de Nova Iorque receberam um laço cor-de-rosa. No entanto, o laço não teve a importância que se esperava, na medida em que era um pormenor num evento com bastante importância.

 

Alexandra Penney, que em 1992 era a editora chefe do "Self", uma revista de saúde para mulheres, trabalhava então na segunda edição anual do National Breast Cancer Awareness. Evelyn Lauder, que era então vice-presidente da empresa Estee Lauder foi editora convidada da edição da NBCAM do mesmo ano. Juntas Penney e Lauder lembraram-se de criar um laço e de fazer com que as grandes distribuidoras de cosméticos os distribuíssem nas lojas de Nova Iorque. Mais tarde Evelyn Lauder prometeu distribuir os laços por todo o país embora a cor do laço não tivesse ainda sido decidida. No entanto, uma senhora de 68 anos de nome Charlotte Hayley que acabara de combater o câncer de mama produziu laços laranja.

 

Charlotte vendeu-os com um cartão que dizia " O budget anual do Instituto Nacional do Câncer é de 1.8 bilhões de dólares, e somente 5% vai para a prevenção contra o câncer. Ajude-nos a acordar os nossos legisladores e a América, usando este laço." A mensagem rapidamente se divulgou, o que fez com que Penny e Evelyn se interessassem pelo conceito de Hayley. Ambas viram potencial na ideia de se associarem a Charlotte. Mas esta rejeitou a proposta alegando que Penny e Evelyn eram demasiado comerciais.

 

Após uma discussão com Lauder, Hayley e os seus advogados foi então acordada uma nova cor. O cor-de-rosa fora então escolhido para a cor do laço, tornando-se assim um símbolo internacional para a luta contra o câncer de mama. O The New York Times declarou o ano de 1992 como o ano do Laço Cor-de-Rosa".

 

Secom TRT5 - 6/10/2014