TST convida TRTs para produção conjunta de programa de TV

Para aprimorar o trabalho realizado pelos profissionais de comunicação da Justiça do Trabalho de todo o país, se utilizando das mídias disponíveis, uma reunião dos assessores de comunicação ocorreu nesta segunda-feira (18), no Tribunal Superior do Trabalho. Uma das pautas foi a retomada do projeto do programa televisivo Jornada, do TST, com a participação de todos os TRTs, para ser exibido na TV Justiça e outras emissoras públicas.

 

O programa terá 10 quadros distribuídos em três blocos, abordando tanto temas institucionais quanto judiciais. "Hoje a veiculação é semanal, mas com o apoio dos Regionais vamos exibi-lo diariamente. Temos o objetivo de expandir as matérias sobre decisões também", afirmou a coordenadora de TV do TST, Patricia Rezende.

 

O novo assessor de comunicação do TST, Dirceu Arcoverde, falou que as campanhas Trabalho Seguro, Infantil e de Execução Trabalhista estão em andamento, e que, efetivamente, existem em parceria com os TRTs, " contando com a colaboração desses Regionais na divulgação em seus estados". Também falou da campanha do Processo Judicial Eletrônico -PJe-JT, que acaba de ganhar um mascote, o PJtinha.

 

A produção de Rádio também ganha um programa nacional, o Trabalho e Justiça, com a participação dos TRTs, que será exibido diariamente pela Rádio Justiça.

 

Em relação à produção de notícias para os sites, a editora Carmem Feijó, lotada na Secom do TST, recomenda alguns cuidados com a publicação de matérias judiciais para que não ocorram incorreções, como verificar se não se tratam de processos com voto vencido, com agravo não julgado, e ainda, conferir a certidão de julgamento. E para que a decisão fique mais clara e interessante, divulgar quem decidiu, quem condenou e quem foi condenado, o que aumenta o aproveitamento da notícia em outros veículos. Ela alerta para decisões por vezes de uma minoria de magistrados, devendo-se ressaltar tal ponto na notícia, além da possibilidade da decisão ser reformulada. E nos textos, o uso de jargão jurídico só deve ser utilizado em termos absolutamente indispensáveis para a correção da informação. " Superar o juridiquês é essencial", esclarece.

 

As redes sociais também foram apresentadas como essenciais pela rapidez e grande alcance da informação. Praticamente todos os tribunais têm algum tipo de meio, como facebook, youtube e twitter. Também foram abordados aspectos no uso dessas redes, que devem atender a objetivos estratégicos da instituição definidos pela equipe.

 

Participaram da reunião representando o TRT5, a diretora da Secom, Léa Paula, e o chefe da Seção de Áudio e Vídeo da Secom, Sandro Chagas.

 


Secom TRT5 (Léa Paula) - 19/8/2014