Para falar das novas mídias e a relação com o Judiciário, a ministra Eliana Calmon abriu na manhã desta terça-feira (26) o Encontro Nacional de Comunicação do Poder Judiciário, no Conselho da Justiça Federal, em Brasília.
A ministra apresentou um histórico da relação entre Judiciário e imprensa, o que ela considera que nem existia, ''pois os próprios magistrados não viam bem essa relação'', ressaltando que os assessores não são mais porta-vozes dos presidentes das instituições. ''Hoje os jornalistas fazem a ponte entre o que interessa à população e o órgão para o qual prestam serviço, esta é a nova relação da imprensa com o Judiciário'', apontou.
O exercício da profissão exige que os magistrados atuem com idoneidade e igualdade. ''Nós, magistrados, precisamos trabalhar com igualdade'', declarou a ministra Eliana Calmon, apontando que ''a população só acredita naquele que tem as mesmas dificuldades que ela''.
Segundo ela, a linguagem do magistrado deve ser compreendida pelo povo: ''O Judiciário, por meio das redes sociais pode fazer muito mais pela população do que já faz, levando, também, cidadania para a sociedade''.
Eliana Calmon declarou que ''falar abertamente das mazelas é melhor do que ignorá-las. Hoje todos recebem rapidamente todas as informações por diversas mídias; o melhor é esclarecer logo'', concluiu.
REDES SOCIAIS - Para dar subsídios aos assessores de comunicação no trabalho com mídias como Facebook, YouTube e Twitter, foi lançado o Manual de Redes Sociais pelo Conselho Nacional de Justiça.
O Manual visa mostrar como o CNJ vem trabalhando as mídias sociais, não apenas como instrumento de publicidade, mas, principalmente como forma de aproximação com seu público-alvo.
A publicação apresenta um histórico, as regras gerais de uso, como devem ser feitas as publicações, a estrutura das redes sociais, segurança e análise de resultados.
Secom TRT5 (Léa Paula) - 26/02/2013