Videoconferência sobre PJe tem público recorde no TRT-BA

Auditório da Escola Judicial

 

 

A videoconferência ''O Processo Judicial Eletrônico (PJe) no TRT5'', promovida pela Escola Judicial do TRT da 5ª Região na tarde desta quinta-feira (30), contou com mais de 500 inscritos, o maior público já registrado pela Escola Judicial do TRT5 desde que o circuito de videoconferência passou a ser utilizado no Tribunal,  em junho de 2008. A palestra foi ministrada pela gestora da implantação do PJe no TRT5, desembargadora Dalila Andrade, e pelo servidor vinculado ao sistema, Gean Charles Pimentel, e transmitida ao vivo a partir do Instituto Anísio Teixeira (IAT), na Avenida Paralela, em Salvador, para polos distribuídos em 30 municípios no interior.

 

Pela primeira vez, o auditório da própria Escola Judicial, em Nazaré, precisou ser utilizado para comportar o público, composto por juízes, servidores, advogados, procuradores, estudantes e demais agentes do Direito. ''Isso foi necessário porque o número de inscritos na capital superou a capacidade de lotação do IAT, que é de 100 lugares'', afirmou a servidora da Escola Judicial, Lucila Borges, lembrando que o registro feito até aquele momento não contemplava aqueles que compareceram aos locais de transmissão sem inscrição prévia ou que assistiram à videoconferência pela internet.

 

Com capacidade também para 100 lugares, o auditório da Escola Judicial permaneceu lotado durante toda a explanação da desembargadora Dalila Andrade e do servidor Gean Charles acerca da implantação do processo eletrônico na Justiça do Trabalho da Bahia. Eles falaram sobre os três primeiros meses do PJe na Vara do Trabalho de Santo Amaro e sobre a experiência na 2ª Instância do TRT5, que desde o último dia 21 opera apenas pelo novo sistema.

 

''Considero importante as inovações propostas pelo processo eletrônico, desde que se aprofunde depois na parte prática da ferramenta'', afirmou a juíza Edlamar Cerqueira, auxiliar da 17ª Vara de Salvador, que assistiu à videoconferência do auditório da Escola Judicial, em Nazaré. A preocupação da magistrada reflete a necessidade de treinamento e investimento na capacitação de todos que atuarão com a nova sistemática de trabalho trazida pelo PJe - um dos focos da videoconferência desta tarde. 

 

Além disso, os palestrantes discorreram sobre aspectos relacionados ao suporte ao usuário, certificação digital, ampliação do sistema, e perspectivas regionais e nacionais para as próximas implantações do sistema.

 

PROJETO - O Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho (PJe-JT) é um sistema de informática criado para dar fim à tramitação de autos em papel no Poder Judiciário. O desenvolvimento da ferramenta tecnológica e das funcionalidades específicas da Justiça do Trabalho estão sendo desenvolvidas pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e Tribunais Regionais do Trabalho.

 

O TRT da Bahia instalou o PJe-JT no dia 21 de maio, inicialmente na Vara do Trabalho de Santo Amaro e na 2ª Subseção de Dissídios Individuais (Sedi 2), para o recebimento de Mandados de Segurança. No dia 14 de agosto, o ajuizamento de Ação Rescisória e Ação Cautelar na Sedi I e de Habeas Corpus na Sedi II passou a ser feito exclusivamente pelo sistema. A adoção integral do PJe no 2º Grau do TRT baiano para todas as classes originárias ocorreu no último dia 21, atendendo ao cronograma estabelecido pelo CSJT quando da instalação do sistema.

 

Ascom TRT5 - 31.8.2012