Para dar continuidade a um levantamento sobre as condições osteomusculares dos servidores do TRT5, iniciado em março com as equipes das varas, seis residentes de Medicina do Trabalho da Universidade Federal da Bahia (Ufba) acompanharão servidores de diversas unidades do Tribunal na capital, durante um semestre, com visitas semanais toda quarta feira. O objetivo é, além de se conhecer a realidade da instituição, embasar ações voltadas para a saúde dos trabalhadores.

O levantamento será feito em parceria com Comitê de Saúde do Trabalhador do TRT5, integrado por representantes de várias unidades do Tribunal, e vem ao encontro da demanda que esse grupo tem de atuar como gestor nos programas de Qualidade de Vida e de Prevenção de Doenças, que estão entre as atuais prioridades do Planejamento Estratégico traçado para a instituição. Segundo Maria Daniela Mascarenhas, coordenadora do Comitê, as doenças osteomusculares são as que mais têm afastado os servidores do trabalho.

VISITAS - A nova fase do levantamento começou no último dia 20 com a visita dos estudantes ao prédio das Varas no Comércio (foto), onde foram recepcionados por integrantes do Comitê de Saúde. Na visita eles receberam informações sobre o funcionamento do TRT5 e conheceram alguns locais de trabalho, obedecendo a ordem seguida pelo processo trabalhista: protocolo, distribuição e varas de trabalho. A partir desta semana, eles conhecem também as unidades administrativas, em Nazaré.

Na primeira etapa da ação, em março, a residente Caroline Figueiredo ficou por um mês e sugeriu a realização do levantamento. Junto com o Comitê de Saúde do Trabalhador, ela iniciou o trabalho apenas com os servidores que atuam nas varas e, agora, com o reforço de novos residentes, o estudo poderá ser estendido aos demais servidores da capital. Em uma terceira etapa, será definida a estratégia para realização do trabalho também com os servidores do interior.

Sem qualquer custo para o TRT5, a presença dos residentes da Ufba atuando junto ao Comitê de Saúde do Trabalhador viabilizou-se como fruto de consultoria realizada no Tribunal pela Dra. Rita Fernandes, professora de Medicina do Trabalho daquela instituição de ensino. Para os estudantes universitários é a oportunidade de aplicarem seus conhecimentos na área de saúde do trabalho.

Ascom 02.08.2011
Evite usar sacola plástica: ela leva até 300 anos para se decompor.