Nova sede: contrato com a Caixa está previsto para outubro

 

No início de outubro, o Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região deve assinar contrato com Caixa Econômica Federal objetivando a disponibilização de recursos para a construção da sua nova sede (foto) no Centro Administrativo da Bahia (CAB). A proposta de financiamento feita pela Caixa foi aprovada pelos desembargadores que compõem o Pleno, em sessão realizada no último dia 6. Nos próximos dias será submetida à chancela do Conselho Diretor da instituição financeira, em Brasília.

 

A proposta da Caixa venceu a que havia sido feita pelo Banco do Brasil na avaliação do Pleno do Tribunal, por ser considerada mais vantajosa, especialmente no que se refere ao prazo de liberação dos recursos. Enquanto o Banco do Brasil se propôs a financiar o empreendimento em 20 anos, a Caixa comprometeu-se liberar os recursos em apenas 22 meses. 

 

Pelos termos do convênio proposto, a Caixa terá como contrapartida a exclusividade na captação de depósitos judiciais e na instalação de agência não somente nas dependências da nova sede do TRT5, como em todas as demais unidades do Tribunal no estado. Os serviços aos clientes dos bancos que atualmente têm postos e agências nas instalações do Tribunal serão oferecidos por meio de caixas de auto-atendimento – no caso do Banco do Brasil por meio dos caixas compartilhados com a própria Caixa.


IMPORTÂNCIA – Atualmente o Tribunal, em Salvador, funciona em três prédios: dois localizados em Nazaré e o terceiro no Comércio, locado do Banco Central. A concentração em único espaço no CAB reduzirá custos operacionais e proporcionará mais conforto aos usuários da Justiça.


A nova sede da Justiça do Trabalho no CAB promete ser um marco da arquitetura nacional no aproveitamento de recursos naturais (luz, ventilação e água pluvial). Projetada pelo arquiteto João Filgueiras, conhecido como Lelé, será composta por oito módulos circulares (122 mil m² de área construída), interligados por passarelas e apoiados em estruturas metálicas suspensas, de forma a assegurar o mínimo contato com o solo. O projeto visa a conciliar a necessidade do TRT5 e suas perspectivas de expansão e a preservação de 70% da flora local, típica da Mata Atlântica.

 

Ascom TRT5 - 12.08.2010
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