Corregedoria fortalece relacionamento com as Varas

 

A Corregedoria Regional do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT5) está realizando, durante as correições nas varas e unidades do Tribunal, uma série de ações de caráter educativo, com a proposta de aperfeiçoar a atividade-fim e aproximar-se ainda mais do público interno do Regional. Dentre elas se destacam um inédito levantamento do perfil dos servidores no que diz respeito à qualificação profissional e a proposta de criação de uma página da Corregedoria no portal do TRT5 para divulgar as boas práticas que são constatadas nas unidades visitadas.

 

O levantamento do perfil técnico do servidor está sendo realizado através de entrevistas com os servidores e a aplicação de um questionário elaborado pela equipe da Corregedoria. 'Além de ajudar a propor políticas de valorização do servidor, isso possibilitará uma exata dimensão da capacitação técnica dos mesmos', explica a corregedora regional, desembargadora Vânia Chaves (foto), ressaltando que o trabalho vem ao encontro do Planejamento Estratégico do TRT5 e das metas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

 

A magistrada se refere principalmente aos servidores lotados em unidades do interior, que relatam como maior problema a alta rotatividade dos colegas recém lotados. 'Por isso, a equipe de trabalho busca uma maior aproximação de quem faz o trabalho nessas unidades, além de valorizar o trabalho de gestão realizado pelos juízes titulares, reforçando a independência de cada vara', acrescenta a desembargadora.

 

Correições - Desde que iniciou os trabalhos, em fevereiro deste ano, a Corregedoria Regional já realizou 51 correições, sendo 22 em Varas da capital, 25 em Varas do interior, além de quatro fóruns. Deste montante, 29 unidades foram inspecionadas pela equipe da Corregedoria e 22 pela Vice-Corregedoria. Ao todo, são 88 varas na 5ª Região, sendo que a Corregedoria e a Vice-Corregedoria visitam, cada uma, 44 por ano. No ano seguinte, a escala se inverte e cada órgão visita as outras 44 unidades. Ao término de dois anos, todas as unidades são visitadas duas vezes.

 

Com a eleição da então vice-corregedora, desembargadora Delza Karr, em maio deste ano, para assumir a vice-presidência do TRT5, a Vice-Corregedoria foi assumida pela desembargadora Elisa Amado, na época ouvidora do Tribunal. Além de fiscalizar a almejada uniformização de procedimentos, as equipes de trabalho das duas unidades orientam, com padrões de celeridade e simplificação, como o trabalho nas secretarias das unidades deve ser conduzido.

 

De acordo com a corregedora, desembargadora Vânia Chaves, o trabalho de correição não se limita à fiscalização; pelo contrário, a ênfase reside em avaliar e orientar para que o serviço prestado na atividade-fim seja melhorado. Tal intenção pode ser constatada nas atas de correições, que são disponibilizadas através da guia Informes, no portal do Tribunal.

 

Meta 2 - O foco dos trabalhos correicionais este ano são os processos da Meta 2 do CNJ, que determina o julgamento de todos os processos de conhecimento ajuizados até dezembro de 2007. De acordo com a corregedora, em todas as varas inspecionadas até o momento, conseguiu-se dinamizar o andamento dos processos que fazem parte da meta, através da inspeção de fatores importantes como o cumprimento de interstícios e celeridade processual. 'A nossa intenção é atender as determinações do CNJ, que tem exigido celeridade e descongestionamento', informa a corregedora.

 

Em parceria com a gestora das Metas do CNJ no TRT5, desembargadora Dalila Andrade, a Corregedoria está realizando um trabalho pioneiro na Vara do Trabalho de Barreiras, visando resolver o grande contingente de processos da Meta 2 ali existentes, cujas pendências, na maioria dos casos, são relacionadas com a produção de prova pericial.

 

Sistema - Em esforço conjunto com magistrados e a Secretaria de Informática (SI) do Tribunal, a Corregedoria prossegue ainda com o trabalho de alinhamento e unificação dos relatórios estatísticos do TRT5, com o objetivo de tornar o sistema de dados mais fiel à realidade. A medida visa a apresentar a produtividade real do Tribunal, uma vez que o levantamento realizado desde o ano passado detectou um desalinhamento entre os dados estatísticos apresentados pelo SAMP e os que refletiam a produção relatada pelos juízes. 'Com essas medidas, queremos eliminar as inconsistências dos nossos dados, para que possamos enviar para o CNJ a nossa real produtividade, que é boa', avalia a corregedora.

 

Ascom TRT5 - 30.07.2010
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