Greve de bancários muda rotina do público do TRT

O auto-atendimento eletrônico tem sido a opção mais viável para a população desde que foi deflagrada a greve dos bancários na última terça-feira, dia 30, mas algumas tarefas, como depósitos recursais, de custas e de emolumentos não dispensam o trabalho de um caixa para serem realizados. Sensível ao problema, a administração do Tribunal editou ato (376/2008), publicado no Diário Oficial de hoje, suspendendo os prazos para recolhimento desses depósitos até o fim do movimento paredista, quando será divulgada nova orientação aos advogados e às partes.

 

O ato de suspensão dos prazos é retroativo ao dia 30 passado e resolve preocupação expressa pela diretoria da Associação Baiana dos Advogados Trabalhistas (Abat), entidade que chegou a oficiar à Presidência solicitando uma providência para a interrupção dos serviços bancários e os prazos processuais. A Abat também conseguiu com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal um acordo para que os advogados deixem na sede da entidade, no 8º andar do Fórum do Comércio, malotes com alvarás para conversão em créditos a serem depositados nas contas indicadas.

 

A presidente da Abat, advogada Magda Teixeira, teme complicações na movimentação de valores por conta da greve, embora comemore medidas que o Tribunal vem tomando para facilitar o acesso de advogados e partes a créditos vinculados a processos. ¿Ficamos muito felizes com a recomendação da Corregedoria para que as varas liberem os valores incontroversos, inclusive encaminhamos ofício parabenizando o corregedor pela iniciativa¿, explica.

 

De acordo com a administração do Banco do Brasil, estão assegurados atendimentos a clientes com problemas em cartões e contas bancárias. A CEF informou que executa as tarefas solicitadas por clientes via malotes.

 

Ascom/TRT5 - 03.10.2008