Estudo comprova que o Programa de Estágio do TRT5 é bom

O Programa de Estágio do TRT5, iniciado há pouco mais de quatro anos, tem sido desenvolvido com bons resultados. É o que indica o estudo de conclusão do curso de graduação em psicologia da Unifacs feito pela estagiária do TRT Bárbara Fontes, lotada desde novembro de 2006 na Seção de Estágios e Convênios do DDRH. Ao avaliar o tema motivação e estágio, Bárbara tinha a intenção de reforçar uma área pouco estudada no mundo acadêmico e comprovar o grau de satisfação que a prática já indicava dos estagiários de nível universitário. 


Embora o estudo tenha se limitado aos estudantes de Direito, o nível de satisfação parece ser elevado também para os demais cursos: "São raros os casos de saída antes de findar o estágio, e, quando ocorre, normalmente é pela necessidade de tempo para elaborar o trabalho de conclusão do curso. Também são pouco freqüentes as solicitações de transferência de lotação, queixas ou problemas relevantes", assegura a chefe da Seção de Estágios, a psicóloga Itana Reis. No estudo, Bárbara comprova que a motivação dos estudantes é intrínseca. "Existe uma identificação prazerosa com as atividades realizadas e nem mesmo as pressões externas que podem ocorrer influenciam essa satisfação", avalia a estudante, que teve a orientação da professora Mariana Viana Santos.

 

Entre estudantes universitários de vários cursos (Administração, Informática, Design, Comunicação Social, Ciências Contábeis, Arquivologia, Biblioteconomia, Psicologia e Direito) e de nível médio (que estudam em escolas públicas), o TRT5 já tem 181 estagiários. Somente de Direito são 77, que atuam em varas, gabinetes de desembargadores e algumas unidades administrativas, como a Seção de Legislação do Serviço de Pessoal e a Assessoria Jurídica.

Os estudantes de direito são os únicos cuja seleção é feita por concurso público, já que há muito interesse pelo estágio. No terceiro e mais recente concurso - feito em dezembro do ano passado - mais de 500 estudantes concorreram às vagas.


Além do aprendizado prático de rotinas do Tribunal, os estagiários têm direito aos serviços médico e odontológico do Serviço de Saúde, acesso à biblioteca e a uma bolsa mensal de R$ 550,00. Fazem também treinamentos específicos de sistema SAMP, recursos, execução, entre outros temas trabalhistas abordados por juízes, desembargadores ou servidores. Dentre os primeiros estagiários do concurso feito em agosto de 2004, alguns hoje são servidores - se entusiasmaram com a natureza do trabalho e prestaram concurso público.

(Ascom 30.04.2008)