Área da nova sede é aprovada por arquiteto de notória especialização


 Lelé (centro) detalha suas sugestões, que foram ilustradas em uma maquete

 

O arquiteto João Filgueiras Lima, mais conhecido como Lelé, concluiu que o TRT5 pode construir a sua nova sede no terreno de 30 mil m² do Centro Administrativo da Bahia, que foi doado pelo governo do Estado para essa finalidade. A consulta técnica ao profissional de notória especialização foi feita pela Administração do Tribunal com o objetivo de assegurar que a área disponível terá condições de abrigar instalações compatíveis com as demandas atuais e futuras da instituição.

 

Essa preocupação de analisar previamente a capacidade arquitetônica da área foi reforçada pelo fato de o TRT5 já não poder contar com o outro terreno do CAB que inicialmente abrigaria o complexo da Justiça do Trabalho, com 10 mil m². A doação dessa área menor, feita há mais de 10 anos, não foi renovada pela Assembléia Legislativa do Estado no ano passado, pelo fato de muitos invasores terem construído casas e consolidado uma nova comunidade no local ao longo desse tempo.

 

As conclusões da análise do terreno de 30 mil m² foram apresentadas por Lelé na manhã desta quarta-feira, dia 20, ao presidente e à vice-presidente do TRT5, desembargadores Paulino Couto e Ana Lúcia Bezerra, e ao diretor-geral da instituição, Annibal Sampaio Júnior. De acordo com a análise preliminar, o espaço comporta confortavelmente prédios integrados correspondentes a 87 mil m² de área construída, incluindo todas as instâncias judiciárias, administrativas, depósito e cerca de 800 vagas de garagem para servidores.

 

Uma das sugestões do especialista, que foi muito bem recebida pelos dirigentes do TRT5, foi o aproveitamento do terreno para a construção nas condições topográficas já existentes. Sendo assim, o declive de 27 metros que existe em relação ao nível da via de tráfego do CAB dispensaria aterramento, o que deve baratear e acelerar significativamente a obra. O arquiteto sugeriu também a interligação das unidades por meio de passarelas, o que preservaria a vegetação existente no entorno dos prédios, proporcionando uma excelente climatização dos ambientes de trabalho.

 

Ascom TRT5 - 20/02/2008