Projeto Leiloar aperfeiçoa supervisão e planejamento

 

Quase um mês após a realização do 1º Megaleilão do TRT5, as Juíza Ana Cecília Magalhães Amoedo e Adriana Silva Nico, encarregadas de supervisionar os processos incluídos no Projeto Leiloar, ainda têm muito trabalho pela frente, inclusive a preparação do novo leilão, que acontecerá em agosto. A idéia é promover a efetiva solução dos processos e aprimorar a sistemática que se mostrou bastante produtiva.


Ontem à tarde, numa reunião com o Presidente do Tribunal, a juíza supervisora auxiliar Adriana Nico, o secretário-geral do Tribunal, Tarcísio Filgueiras, o diretor do serviço de execução (SDMAD), Armando Damit, e o secretário de Coordenação Judiciária de 1ª Instancia, Manoel Evangelista, trataram sobre questões operacionais de depósitos de bens, equipe do Leiloar, procedimentos e processos que entrarão no próximo leilão. Na segunda-feira, dia 14, às 10 horas, os oficias de Justiça do TRT5 participarão de um encontro no auditório do Fórum do Comércio, onde a juíza auxiliar falará sobre a forma como devem ser cumpridos os mandados de entrega do Projeto Leiloar.


Estas são algumas das tarefas da equipe de supervisoras, que responde por todas as questões relativas aos embargos de arrematação, entrega de bens e despachos de petições que tramitam em caráter de urgência. Por enquanto, o trabalho é auxiliado pelo secretário Manoel Evangelista, que emprega sua experiência de ex-diretor de vara para ajudar na organização de documentos. "Recebemos processos de 39 varas da capital, numa fase em que é certamente complicada, a execução, e sem a estrutura de secretaria que as varas possuem", explica a juíza Adriana Nico.


Ainda de acordo com a magistrada, embora o Projeto Leiloar tenha nascido na Paraíba, o TRT5 inovou em alguns campos e percebeu com o primeiro leilão, realizado nos dias 10 e 11 do mês passado, no Centro de Convenções, que é possível aprimorar ainda mais a estrutura. A magistrada diz que é importante reforçar a interação entre as partes envolvidas na preparação do leilão, e, por isso pretende convidar os diretores de varas da Capital para uma reunião na sala onde funciona o Projeto Leiloar, para que eles conheçam detalhes do trabalho desenvolvido.