Amatras traçam metas para programa de cidadania

 

O 2º Encontro Nacional do Programa "Trabalho, Justiça e Cidadania" foi aberto nesta quinta-feira, dia 19 de abril, com a participação de representantes da Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra) e das Associações de Magistrados do Trabalho de todo o país. O objetivo da reunião, realizada no auditório do Fórum Juiz Antonio Carlos Araújo de Oliveira, no Comércio, é fazer um balanço da implantação do programa no país e traçar as metas para sua expansão nos próximos anos.


Coube à presidente da Associação dos Magistrados do Trabalho da 5ª Região (Amatra 5), juíza Fátima Stern, abrir os trabalhos, manifestando o entusiasmo dos juízes baianos em relação ao programa. "A experiência para os Juízes do Trabalho é ímpar. Ministrar os conhecimentos significa evitar a concretização das lesões a direitos, significa conceder ferramentas para a formação dos cidadãos. A felicidade de podermos auxiliar na construção da cidadania e no diálogo com a sociedade é imensa. O sentimento decorrente da nossa participação somente pode ser definido com o brilhar dos olhos de todos os envolvidos no programa: magistrados, advogados, professores, estudantes e cidadãos brasileiros", afirmou Fátima Stern.


O desembargador Cláudio Brandão, membro da Coordenação Nacional do programa, abordou as mudanças que vêm sendo realizadas, como o investimento da Anamatra em materiais institucionais que serão distribuídos aos professores envolvidos no projeto TJC. Brandão lembrou ainda do concurso para escolha da logomarca do programa, que envolve estudantes de design gráfico de todo o Brasil, e da importância do compromisso social com o TJC, que precisa envolver diversos atores da sociedade. "O Trabalho, Justiça e Cidadania é um exercício de abnegação e renúncia profissional de extrema importância e precisa do apoio de todos, em especial dos governos dos estados onde está implantado ou em fase de instalação", afirmou.


Segundo a juíza Maria do Carmo Richlin, representante da Anamatra, o programa tem sido fundamental para aproximar a sociedade do Judiciário.  "Levamos às pessoas uma palavra de conhecimento, mas também aprendemos muito com elas, além de receber todo o carinho. Isso é muito bom e comprova que a Justiça se aproxima da sociedade e este é um dos lemas do programa: aproximar o Judiciário do cidadão", afirmou a juíza.


Na reunião, a Amatra 5 exibiu um vídeo institucional do TJC, com relatos da experiência do programa na Bahia. Na segunda parte do evento, os coordenadores do programa em Minas Gerais, Rondônia e Acre, Campinas, Espírito Santo e Goiás apresentaram aos colegas detalhes sobre o "Trabalho, Justiça e Cidadania" em seus estados.


No período da tarde, os alunos dos colégios estaduais Hamilton Lopes e Raphael Serravale, onde o programa foi instituído no ano passado, apresentaram aos juízes os trabalhos realizados com os temas do Direito do Trabalho. Foram músicas, jograis, dramatizações, cordel, desenhos e redações abordando a temática da Cartilha do Trabalhador. O encontro terá continuidade nesta sexta-feira, dia 20, com a discussão de metas para o ano e uma visita ao Projeto Axé, no Pelourinho.