Amatra 5 comemora aniversário de 30 anos

A Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 5ª Região (Amatra 5) completa 30 anos de existência no dia 29 de abril.  O aniversário será comemorado com uma série de eventos durante todo o ano de 2007, de forma a marcar a história da entidade associativa, que congrega atualmente 262 magistrados do trabalho da Bahia e seus pensionistas.


 A diretoria da Amatra 5 já está se mobilizando em torno da organização do 17º Encontro Anual dos Magistrados do Trabalho da 5ª Região (Emat), que será antecipado para o final de abril exatamente para coincidir com a data do aniversário. ¿Queremos realizar um evento marcante e significativo, a altura da trajetória de grandes lutas da nossa associação¿, afirma a presidente da Amatra 5, juíza Fátima Stern.


 Os preparativos para a fundação da entidade começaram em 16 de fevereiro de 1977, numa reunião realizada na sala de sessões do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, sob a presidência do juiz Luiz de Pinho Pedreira. Na ocasião, o juiz abordou a importância da criação de uma entidade que pudesse promover maior aproximação, solidariedade de cooperação entre os magistrados baianos. Já o juiz Horácio Pires, atual ministro do Tribunal Superior do Trabalho, lembrou o interesse da recém-fundada Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra), então presidida pelo juiz Paulo Cardoso de Melo Silva, na criação e funcionamento das associações regionais. 


 A reunião foi concluída com a criação de uma comissão, formada pelos juízes Ronald Amorim, Maurício Santos Pereira e Horácio Pires, encarregada de elaborar os estatutos da nova entidade, convocar assembléia-geral para apreciação da proposta e organizar a eleição da primeira diretoria.
 A comissão trabalhou rápido. No dia 29 de abril, sob a presidência de Pinho Pedreira, foi realizada a primeira assembléia-geral da Amatra 5, com a presença de 32 juízes togados. A mesa dos trabalhos foi composta pelos juízes Horácio Pires, José Alves Ribeiro, Ronald Amorim, José Bonifácio Fortes Neto e Hamilton Monteiro Freire.


 Coube a Maurício Pereira, em nome da comissão, abordar a importância da criação de uma entidade associativa dos magistrados da Bahia. Na qualidade de relator dos estatutos, Ronald Amorim apresentou a proposta, que foi aprovada por unanimidade pelos presentes. A partir daí, foi instaurado o processo de eleição da primeira diretoria da entidade, conduzido pelos juízes Hamilton Freire e Nilton Silva.


 A primeira diretoria da Amatra 5 foi encabeçada pelo juiz Antônio Cruz Vieira. A vice-presidência ficou com Horácio Pires, enquanto a secretaria coube à juíza Maria da Conceição Martinelli Dantas. O juiz Raimundo Figueirôa assumiu o cargo de tesoureiro, ao passo que o juiz Antônio Carlos Oliveira assumiu a diretoria cultural.