Gestão judicial: TRT de São Paulo aproveitará experiência do TRT-BA e fará parceria para novos avanços

Uma comitiva do TRT de São Paulo visitou, nesta quinta-feira (11/7), o Regional baiano para conhecer de perto a ferramenta Business Intelligence (BI), desenvolvida pela Corregedoria Regional para a gestão de informações e de procedimentos judiciários. O Tribunal paulista, o maior da Justiça do Trabalho no país com 217 Varas e 480 mil novos processos por ano, aproveitará o conhecimento do TRT5 em tecnologia e no modelo de negócios, replicando a  experiência exitosa. Os dois Regionais pretendem, ainda, firmar uma parceria para o desenvolvimento de melhorias da ferramenta BI, como a criação de novas funções e soluções de trabalho.

A primeira reunião do grupo de visitantes, pela manhã, foi com a presidente do Tribunal baiano, desembargadora Maria de Lourdes Linhares, que ressaltou o orgulho de servir de referência para um Tribunal que tanto admira. “Estou extremamente feliz com esta parceria e acredito que a troca de informações vai ser rica para todos”, comentou. O encontro aconteceu no Gabinete da Presidência.

Logo após, na Corregedoria Regional do TRT5, o juiz Firmo Leal, auxiliar da unidade, e a servidora Maria Madalena Oliveira de Brito Cunha, também da Corregedoria, apresentaram a parte de negócios e os detalhes técnicos da ferramenta. À tarde, a comitiva paulista conversou sobre as questões tecnológicas da ferramenta com a equipe da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações (Setic) do TRT5.

COMITIVA – A comitiva paulista foi composta pelo juiz auxiliar da Corregedoria do TRT2, Rogério Moreno, pelo diretor e pelo coordenador da Setic do Regional paulista, Márcio Nice e Jéfferson Félix, e pelo servidor do setor de Estatística, Gustavo Mirando da Silva. Na reunião com a presidente do TRT5 estiveram presentes a juíza auxiliar da Presidência, Dorotéia Azevedo, a secretária-geral Silvia Pereira, e a secretária-geral judiciária Manuela Menezes. Já na Corregedoria estiveram presentes a diretora da Secretaria Lilian Campos de Brito e o servidor Aldemaro Junior.

BUSINESS INTELLIGENCE (BI) - De acordo com o juiz Firmo Leal, "o BI auxilia na organização e interpretação dos dados gerados pelos Tribunais. Ao optar por este sistema podemos nos dedicar mais à análise crítica dos resultados obtidos, em vez de gastar tempo com coleta de dados", afirmou. O magistrado também explicou que a ferramenta utiliza as informações levantadas pelo sistema e-Gestão, que foi construído para a produção de relatórios estatísticos. "O sistema Pje não tem a tarefa de gerenciamento de dados. Já o BI tem como uma das funções pegar as informações transferidas do sistema PJe para o sistema e-Gestão, realizar um tratamento específico e apresentá-las em uma técnica de fácil visualização" finalizou.

Secom TRT5 (Renata Carvalho) – 15/7/2019