Servidores lotados nas cidades de Juazeiro, Euclides da Cunha, Jacobina, Paulo Afonso, Senhor do Bonfim, Irecê e Santo Antônio de Jesus tiveram, durante os dias 10 a 12 de junho, uma oportunidade única de debaterem suas realidades profissionais à luz do Direito do Trabalho. Reunidos em Juazeiro, em mais uma ação itinerante da Escola Judicial, participaram de um curso, uma oficina e um encontro entre oficiais de Justiça e diretores, que envolveram 41 pessoas do TRT5 e quatro do TRT6/PE (lotados em Petrolina e cidades  vizinhas, que participaram por meio de um convênio com a Escola Judicial do TRT pernambucano).

A avaliação realizada pela juíza Ana Paola Machado Diniz, que conduziu os trabalhos, é de sucesso total do evento, tanto pela participação no debate como pelo aprofundamento de questões locais que ampliam dificuldades na execução, já sentidas em outras jurisdições. A magistrada ministrou, nos dias 10 e 11, a "Oficina de Responsabilidade Civil", destinada a assistentes de Juiz.  Também nos dias 10 e 11 ocorreu o curso "Elementos para Capacitação Profissional", voltada para oficiais de Justiça, ministrado por Marcelo Araújo de Freitas e José Carlos Batista Júnior, oficiais de Justiça do TRT9-PR. Já o Encontro entre Oficiais de Justiça e Diretores, que teve como tema "Diálogos: experimentando a efetividade do processo", aconteceu na tarde do dia 11 e na manhã do dia 12, sob a coordenação das Juízas Ana Paola Diniz e Maria da Graça Antunes Varela.

O projeto "Escola Judicial Itinerante" contemplará todos os polos regionais do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT5-BA)  ainda neste exercício. As próximas cidades a sediarem o projeto serão Ilhéus (9 a 11/setembro) e Vitória da Conquista (7 a 9/outubro). Um dos objetivos é oportunizar aos assistentes de juiz e Oficiais de Justiça, que realizam um trabalho mais solitário, espaço de trocas e reflexões. O encontro entre diretores e oficias de Justiça, por sua vez, busca a efetividade da execução, mediante o compartilhamento de sugestões e práticas que contribuam para o aperfeiçoamento das rotinas e a praticidade no cumprimento dos diversos atos processuais, afim de minimizar o desgaste ou retrabalho. Pretende, ainda, resgatar o sentido de unidade, por vezes pulverizado pelo distanciamento físico entre os setores ou pela falsa percepção de que não integram uma unidade.

Secom TRT5 (Franklin Carvalho), com informações e fotos da Escola Judicial - 12/6/2015