Parceria entre unidades agiliza digitalização de processos físicos no TRT5-BA

foto: Divulgação Niap

Equipe do Setor de Digitalização

 

Mesmo com o pleno funcionamento do Processo Judicial Eletrônico (PJe), o Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT5-BA) mantém o trabalho de conversão de processos físicos para o formato digital através de mutirões coordenados pelo Núcleo de Informação e Acompanhamento Processual (Niap), unidade que assumiu as atribuições do antigo Serviço de Distribuição dos Feitos de Salvador. O trabalho, feito em parceria com o Setor de Digitalização da Secretaria de Coordenação Judiciária de 2ª Instância, já resultou na digitalização de cerca de 50 processos com aproximadamente 150 volumes. As ações, que versam sobre acidente de trabalho, vieram do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.

 

foto: Divulgação Niap

 

De acordo com o diretor do Niap, Rogério Fagundes, a unidade continua sendo a ''porta de entrada'' para as ações físicas que chegam ao Tribunal, originárias tanto das varas como das Justiças Estadual e Federal. ''Com a valorosa contribuição que estamos tendo do Setor de Digitalização - cuja equipe demonstra interesse, união, comprometimento e senso de organização - estamos aos poucos conseguindo dar conta do trabalho'', afirmou. No setor o trabalho é feito por funcionários com deficiência auditiva, que trabalham no TRT mediante convênio com a Associação de Pais e Amigos de Deficientes Auditivos do Estado da Bahia (Apada).

 

O servidor explica que apesar de a atribuição de digitalizar os processos ser do Niap, a unidade não estava dando conta do serviço. ''Com a redução do número de servidores - somente dois realizando a digitalização, entre outras tarefas - a celeridade ficou comprometida, implicando um acúmulo considerável de trabalho'', contou. O servidor Valtércio Pitanga, que é lotado no Niap, e o chefe do Setor de Digitalização, Arlex Cruz, também consideraram a parceria produtiva e satisfatória, destacando o entusiasmo dos profissionais envolvidos com o trabalho.

 

Para o diretor da Secretaria de Coordenação Judiciária de 2º Instância, Marcos Nascimento, porém, a digitalização representa a primeira fase do trabalho do sorteio dos processos, restando ainda as fases seguintes, que são autuação e importação das peças e documentos digitalizados ao Sistema PJe, as unidades envolvidas estuda soluções alternativas para agilizar a prestação jurisdicional.

 

Secom TRT5-BA (Lázaro Britto) - 21/6/2016 (Com informações do Niap)