A relevância estratégica que a gestão pode trazer para a memória da instituição foi um dos pontos abordados pela analista judiciária-arquivista  do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ana Rosa Barreto, em palestra realizada na tarde desta segunda-feira (17/11) no TRT da 5ª Região (TRT5). Promovida pela Comissão de Gestão Documental do Tribunal sob a condução do desembargador Esequias de Oliveira, a apresentação tratou também de ações voltadas para a preservação da memória da Justiça do Trabalho na Bahia.

Ana Rosa Barreto destacou o que muda no arquivamento com os processos virtuais. ''O registro no papel permitia uma avaliação e promoção de preservação futura. Já a avaliação e valoração do sistema virtual é no momento da produção'', disse. A exposição da representante do TST contou com a presença do presidente e da vice-presidente do TRT5, desembargador Valtércio de Oliveira e Nélia Neves, respectivamente, da vice-diretora da Escola Judicial (Ejud), desembargadora Léa Nunes, além de magistrados e servidores das áreas de memória e documentação do Regional, dentre outros.

Na oportunidade, ficou acertado que a Comissão de Gestão Documental do TRT5 receberá sugestões para elaboração de um planejamento de preservação documental, a ser avaliado por Ana Rosa. Para estimular os presentes, a representante do TST afirmou: ''Se nós pretendemos ter uma memória no futuro, devemos planejar hoje o que é relevante e o que não é. Isso não é uma tarefa fácil, mas também não é impossível''. Para finalizar, a arquivista ainda disse: ''Não vamos correr da tecnologia, pois ela já está aí. Vamos planejá-la e preservá-la''.

Secom TRT5 (Émille Cerqueira) - 18/11/2014