A 3ª Semana Nacional de Execução está sendo um momento oportuno para empregadores e empregados entrarem em acordo, finalizando processos em fase de execução. E no TRT da Bahia, a Central de Execução, unidade modelo para outros Regionais, tem sido instrumento fundamental na solução dos processos. Somente nesta quinta-feira (29) a Caixa Econômica Federal, junto à empresa SempServ Terceirização, participou de mais de dez audiências de conciliação.
"A demanda da Caixa Econômica Federal é grande na Justiça do Trabalho e essa central acaba atraindo todos os processos, o que acaba nos auxiliando bastante para a realização de acordos", explica o advogado da reclamada, Jair Mendes. "A melhor solução é chegarmos a um consenso que satisfaça tanto ao empregado quanto à empresa para que possa continuar o bom convívio", concluiu.
Segundo a advogada de um dos reclamantes contra a instituição financeira, Denize Nery, quando se coloca um processo de execução em uma Vara Trabalhista, a espera para a realização da audiência é de três a quatro meses, em média. "A demora do processo na fase de execução, principalmente, é o que causa os transtornos, com a semana de execução, a centralização de muitos processos numa determinada pauta flui de uma forma que beneficia tanto ao reclamante quanto ao reclamado", avalia.
Durante a Semana Nacional da Execução Trabalhista, que vai até a próxima sexta-feira (30), todos os 24 Tribunais Regionais do Trabalho trabalham pelo encerramento dos processos em fase de execução. Além das audiências, estão sendo realizados leilões com o objetivo de arrecadar valores para pagamento de dívidas trabalhistas.
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Secom TRT5 (Rita Martins) - 30.8.2013