Foi realizado na manhã desta quinta-feira (31) o terceiro encontro do ciclo de palestras promovido pelo Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT5) e a Associação dos Magistrados da 5ª Região (Amatra5) com o tema Trabalho Seguro, no canteiro de obras da Arena Fonte Nova. O encontro contou com a participação dos juízes do TRT5, Gilmar Carneiro (foto), Soraya Gesteira, Rosemeire Fernandes e do procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT), Luiz Antônio Barbosa.

O juiz Gilmar Carneiro abordou a importância da utilização do EPI -Equipamento de Proteção Individual. "A palavra de ordem é prevenção. O  EPI  foi  feito para proteger o trabalhador. A não utilização pode ser considerada descumprimento de uma ordem, além de trazer consequências irreversíveis", ressaltou o juiz.

Já o procurador Luiz Barbosa, falou sobre a responsabilidade de ordem civil do empregador e do empregado. Ele lembrou a importância da proteção coletiva para o trabalho seguro. Além da utilização de EPI, que é feita individualmente, é preciso estar atento para bandejas secundárias, instalação de cabos guias e guarda-corpo, pois na construção civil, uma ação individual pode trazer graves consequências para a segurança de outros trabalhadores.

De acordo como anuário da Previdência, em 2010 foram registradas 2.712 ocorrências de acidentes de trabalho fatais no Brasil. Diante desse cenário é que surge o Programa Trabalho Seguro do TST, em parceria com o TRT 5 e Amatra5,  que leva para o canteiro de obras da Arena Fonte Nova o projeto Trabalho Justiça e Cidadania (TJC).

O programa prevê ainda outros três encontros que contarão com mini-palestras e vídeos. O próximo no dia 14 de junho e tratará  sobre a dependência química e os seus efeitos no ambiente de trabalho. A culminância será realizada no dia 13 de julho, com Ato Público pelo Trabalho Seguro na Construção Civil, que terá a presença do presidente do TST, ministro João Oreste Dalazen.

Ascom TRT5 (com informações da Amatra5) - 31.05.2012