Em programa de rádio, juiz condena todas as formas de discriminação

Mídia

A que órgãos um operário que foi discriminado racialmente em seu ambiente de trabalho pode recorrer? Só é caracterizado crime de discriminação racial se for em relação à raça negra?  Essas foram algumas das perguntas respondidas pelo juiz Gilmar Carneiro de Oliveira, titular da 13ª Vara do Trabalho de Salvador e ex-presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Amatra5), na última quinta-feira, dia 19, no programa Metrópole Serviço, da rádio Metrópole (101.3 FM).

 

O programa abordou a discriminação em todas as esferas, etária, de gênero e, sobretudo racial, devido às comemorações ao Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro. O magistrado lembrou que o TRT5 recebe muitos casos de discriminação a portadores do vírus HIV/AIDS em que, inclusive, o colaborador é demitido. "Nós não toleramos discriminação em nenhuma hipótese", afirmou.

 

A participação de um magistrado do TRT5 acontece quinzenalmente, em parceria com a Secretaria de Comunicação Social do Tribunal (Ascom) e o apoio da Amatra5. O programa Metrópole Serviço é conduzido pela jornalista Rita Batista, reproduzido simultaneamente pelo sistema interno de som do Tribunal e posteriormente pode ser acessado pelo portal da instituição na internet (basta clicar no botão Áudio e Vídeo e procurar a notícia correspondente).

 

Ascom TRT5 - 23.11.2009