Comissão de Reabilitação acompanha servidores

Para recepcionar e acompanhar os servidores que retornam de licenças médicas e possuem algum tipo de restrição laboral, o TRT5 institucionalizou a Comissão de Reabilitação (Portaria 582/2008), formada pela chefe do Setor de Assistência Social, Elzita Brandão, por um médico, um enfermeiro, uma psicóloga e representantes da secretaria e do departamento de Recursos Humanos.

 

Segundo Elzita, em casos de problemas osteomusculares, especialmente LER/Dort, a Comissão aplica o protocolo proposto pela equipe da UFBA no treinamento realizado em 2007 e, com relação a outros problemas de saúde, que ainda não dispõem de protocolo, a reabilitação utiliza apenas alguns dos instrumentos de readaptação. "Pretendemos futuramente ampliar os tipos de protocolo para abranger outros casos", comenta Elzita.

 

A aplicação do protocolo requer tempo − são quatro encontros com o servidor que retorna − e ainda há as reuniões de discussão entre os membros da comissão. A metodologia facilita o trabalho dos profissionais envolvidos, que compartilham avaliações de diferentes áreas e o suporte do protocolo e da CIF. Para o servidor que volta após longo período de afastamento, a Comissão serve para refazer os laços com o Tribunal e representa acolhimento. Nada mais necessário depois de tantas dores - físicas e emocionais - pelas limitações das atividades, pelo afastamento e pela perda de referência com o trabalho.

 

A médica do trabalho Mônica Angelim salienta a importância de a empresa ou a instituição dar o suporte a este tipo de atividade: "O trabalho no TRT foi uma proposta diferenciada, porque a empresa assumiu, conduziu e vem aplicando o protocolo", comenta. O programa é bom para o Tribunal, para os servidores e para os profissionais de saúde, que consideram a Comissão de Reabilitação fundamental para humanizar o trabalho. "A gente não tinha condição de acompanhar o retorno dos servidores e informávamos ao setor as limitações por escrito. Mas sabíamos que, com a dinâmica do dia-a-dia, dificilmente as recomendações seriam cumpridas", avalia o médico Augusto Farias, que faz parte da Junta Médica.

 

Ascom/TRT5 - 20.08.2008