Aplicativo ajudará a reprimir violência contra crianças na Copa

 

O Conselho Nacional de Justiça é o novo apoiador do Unicef no Brasil na divulgação da campanha “Está em minhas mãos proteger nossas crianças”, que a organização vai lançar no país na próxima semana. Em 18 de maio é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes e a data foi escolhida pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) para lançar essa iniciativa de proteção a crianças e adolescentes na Copa do Mundo 2014.

 

A campanha convida brasileiros e estrangeiros a ficarem atentos e denunciarem casos de violência contra crianças e adolescentes durante o Mundial de futebol. O principal elemento da campanha é o aplicativo ''Proteja Brasil'' para smartphones e tablets. A partir do local onde o usuário está, o app indica telefones para denúncias e endereços de delegacias, conselhos tutelares, Varas da Infância e Juventude e organizações que ajudam a combater e reprimir a violência contra a infância e adolescência nas principais cidades brasileiras. Veja o vídeo sobre o aplicativo.

 

Durante toda a semana de 18 a 23/5 será realizada grande movimentação nas redes sociais com posts de atletas, artistas, doadores e apoiadores, com o objetivo de ajudar a engajar as pessoas a baixar o aplicativo e denunciar situações de violência contra crianças e adolescentes durante a Copa e mesmo depois do evento.

 

Aplicativo – O aplicativo Proteja está disponível em português, inglês e espanhol e pode ser baixado gratuitamente na Apple Store e Google Play. Foi desenvolvido em parceria entre o Unicef, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH) e a organização não governamental CEDECA-Bahia. O software foi desenvolvido de forma voluntária por uma empresa alagoana criada por jovens empreendedores digitais, a IlhaSoft. Para saber mais, clique aqui.

 

Eu cuido – Em abril passado, o CNJ lançou campanha com o mesmo objetivo, com o nome Eu Cuido, em que divulgou em todas as suas ferramentas de comunicação leis relativas à exploração infantil, mecanismos de denúncia e formas de identificação de violência, além de outros conteúdos relativos ao tema.

 

As redes sociais do CNJ utilizaram durante todo o mês de abril a hashtag #EuCuido. No YouTube, o Conselho replicou vídeo da Fundação Telefônica que mostra os prejuízos da exploração do trabalho infantil para o País. Diversas entidades e instituições parceiras do CNJ também divulgaram o conteúdo da campanha nas próprias páginas.

 

Tipos de violência – Qualquer situação que coloque em risco o desenvolvimento pleno de uma criança ou adolescente pode ser uma forma de violência. Ela pode acontecer dentro e fora de casa. Entre as violências mais comuns sofridas por crianças e adolescentes, estão: negligência, abandono, discriminação, agressões físicas e psicológicas, trabalho infantil, abuso e exploração sexual.

 

Agência CNJ de Notícias - 19/05/2014