Autogestão: no Comércio, comparecimento expressivo de servidores

 

 

A apresentação do Plano de Autogestão em Saúde do TRT5 (TRT5-Saúde) realizada na manhã desta quinta-feira (24/7), no auditório do Fórum do Comércio, contou com participação expressiva de servidores, que debaterem suas dúvidas e apreensões com o projeto e conhecerem o nível de credibilidade e segurança, a partir de depoimentos da comissão encarregada da implantação. A desembargadora Graça Boness, que preside esse grupo de trabalho, foi enfática durante a reunião: "O plano é alternativa confiável num momento em que o modelo das operadoras de saúde privadas passam por crise. No TRT5, a iniciativa foi precedida de um estudo matemático minucioso, que avaliou a sua viabilidade. O assunto está sendo tratado com a seriedade que a questão exige", disse a magistrada.


 
Essa foi a terceira apresentação do plano, que começa a funcionar a partir de outubro, inicialmente com a assistência suplementar de saúde, e que será implantado definitivamente em maio de 2015, quando vence o contrato do TRT5 com a Promédica. A grande novidade desta vez foi a decisão da Comissão de realizar um levantamento sobre magistrados e servidores que possuam ascendentes (pais e mães) como dependentes nos planos Sulamérica, Assefaz e Medial. Inicialmente, a autogestão não deveria absorver esses dependentes, mas, a depender do resultado do estudo, poderá ser verificada esta possibilidade. Em breve, será disponibilizado um link na intranet para que cada pessoa do TRT5 informe os vínculos que possuam.

 


 
Entre as questões levantadas pelo público da apresentação, a maioria foi referente aos pontos econômicos, como a coparticipação e o aporte financeiro que será realizado pelo TRT5. Tanto a desembargadora quanto o juiz Paulo Temporal, que também integra a comissão, conclamaram os presentes a pensarem a médio e longo prazo, já que outros planos de autogestão foram sendo aprimorados ao longo do tempo, alguns com saldo de até R$ 100 milhões. Também houve indagações sobre a cobertura no interior do estado, que poderá ser prestado através de convênios locais com outros planos de saúde. Haverá ainda reembolso em consultas e procedimentos.


 
"Estamos saindo de uma casa alugada para uma casa própria. Não devemos falar em despesa, mas em investimento. A situação do mercado está tão caótica que corre o risco de nenhum plano privado se habilitar, caso o TRT5 realize uma nova concorrência para atender seu pessoal", afirmou o chefe da Seção de Apoio aos Planos de Saúde, André Liberato. O diretor-geral do Tribunal, Tarcísio Filgueiras, relatou as dificuldades havidas para encontrar prestadores de serviços nas últimas licitações. Tarcísio também recomendou que os usuários façam os cálculos de quanto desembolsarão usando as tabelas fornecidas pela comissão, fazendo a comparação com seus gastos atuais. As informações estão disponíveis no link "Saúde", acessível a partir do portal de intranet do Tribunal.


 
A apresentação contou com representantes de muitas varas e de outras unidades, como a Central de Execução e Protocolo, que devem multiplicar a informação entre os seus colegas. Da Comissão, também estiveram presentes o juiz José Arnaldo de Oliveira e o médico Augusto Farias. O juiz aposentado Arnóbio Santos Pereira, que relatou a situação crítica que atinge também a magistratura, declarou apoio entusiasmado à autogestão.


 
DÚVIDAS - Outros canais acessíveis a magistrados e servidores que possuem dúvidas sobre a autogestão são os contatos da SAPS - (71) 3319-7112 ou e-mail saps@trt5.jus.br - diretamente com o chefe da unidade, André Liberato. Também está disponível o telefone (71) 3319-7309, do Gabinete da Desembargadora Graça Boness, para esclarecimentos com a própria magistrada ou com o servidor Luciano Filgueiras.

 

Secom TRT5 - 25/7/2014