Censo do Poder Judiciário deve ser respondido até 9/10

foto: CNJ

 

Apenas 888 dos 2.555 servidores do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT/BA) participaram até segunda-feira (30) do Censo do Poder Judiciário, iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que pretende traçar um perfil da Justiça brasileira. O número, que representa 34,76% do total que deve responder à pesquisa nesta primeira etapa, ainda é muito baixo se comparado aos mais de 139 mil servidores de outras 93 instituições que já responderam ao questionário em todo o país.

 

O prazo para responder à pesquisa termina no dia 9 de outubro. Para participar, basta acessar o questionário no site www.cnj.jus.br/censo e seguir as instruções. ''O preenchimento do questionário leva no máximo cinco minutos'', destaca Amoni Lavigne, diretora da Secretaria de Gestão de Pessoas e integrante da Comissão Censitária do TRT/BA. Ela ressalta a importância do Censo para mostrar a realidade de cada tribunal e subsidiar o desenvolvimento de novas políticas de gestão de pessoas.

 

''Este é o primeiro censo focado no Poder Judiciário brasileiro. O resultado da pesquisa servirá para descobrir desde o grau de envolvimento dos servidores com suas atividades até o nível de satisfação desse servidor com suas funções e com o nosso Tribunal. É muito importante a participação de todos'', afirma. Adicionalmente, o Censo permitirá comparações entre os tribunais, facilitando o cotejamento do perfil dos servidores com elementos importantes para o planejamento das políticas públicas do Poder Judiciário, em nível nacional.

 

DADOS NACIONAIS - Segundo dados do CNJ, os 139 mil servidores que já participaram do Censo do Poder Judiciário até agora representa 49% do total de detentores de cargos efetivos ou em comissão, distribuídos por 94 instituições, que devem participar do Censo nesta primeira etapa. Por enquanto, apenas o pessoal da ativa das Justiças Estadual, Federal, Trabalhista, Eleitoral e Militar, além dos tribunais superiores, do CNJ, do Conselho da Justiça Federal (CJF) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) deve responder ao questionário.

 

A pesquisa não envolve servidores do Poder Judiciário que estejam cedidos a outros órgãos dos Poderes Executivo ou Legislativo, estagiários e profissionais terceirizados que atuam em órgãos da Justiça. Mas aqueles de outros Poderes que estejam requisitados para o Judiciário devem, sim, participar. A compilação dos dados do Censo servirá como importante  fonte de informações para a avaliação das políticas de recursos humanos existentes no Poder Judiciário. As informações são sigilosas e só serão divulgadas em forma de estatísticas. Os servidores da Justiça do Trabalho que não estiverem com o CPF cadastrado junto ao CNJ, devem enviar o dado para o e-mail csjt@csjt.jus.br.

 

foto: CNJQUESTIONÁRIO - O questionário é dividido em quatro blocos. No total, são 43 perguntas, que podem ser detalhadas em outros subitens, a depender da resposta dada pelo servidor. O primeiro bloco traz perguntas que procuram detectar a opinião do servidor sobre o trabalho no Judiciário, sua satisfação e motivação pessoal. O segundo bloco traz perguntas sobre o tribunal onde o servidor trabalha, a área, a instância e a localidade onde se encontra.

 

No terceiro bloco, as perguntas se referem a informações pessoais do servidor, como sexo, estado civil, cor ou raça, naturalidade, nível de escolaridade, entre outras. O quarto bloco traz perguntas que dizem respeito a informações funcionais, como tipo de vínculo do servidor com o órgão, ano de ingresso, órgão de origem, ocupação ou não de cargo em comissão ou função de confiança. A maioria dos itens é do tipo múltipla escolha, por isso a estimativa é que o questionário inteiro leve apenas cerca de cinco minutos para ser respondido.

 

Para auxiliar o CNJ na realização do Censo, foram criadas comissões censitárias em cada tribunal, responsáveis pelo acompanhamento da execução da pesquisa na primeira e na segunda instância e pelo esclarecimento de dúvidas relacionadas ao questionário. No TRT/BA, integram essa comissão (Ato TRT5 nº 281/2013), além de Amoni Lavigne, o juiz auxiliar da Presidência, Rubem Dias do Nascimento Júnior, a diretora da Coordenadoria de Desenvolvimento e Manutenção de Sistemas, Vera Lúcia Rocha, e o servidor Lázaro Britto, da Secretaria de Comunicação Social.

 

Para mais informações, visite a página do Censo do Poder Judiciário.

 

Secom TRT5 (Lázaro Britto) - 30/09/2013 (Com informações do CNJ/CSJT)