Um levantamento de como atua cada assessoria de comunicação dos tribunais na produção de mídias será a primeira ação da política de integração proposta entre as assessorias de comunicação do Poder Judiciário com o intuito de otimizar a imagem da Justiça e melhorar a comunicação com a sociedade.  A capacitação dos assessores também está prevista na recomendação elaborada nesta segunda-feira (9), pelo Comitê de Comunicação do Judiciário, coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com a participação dos assessores dos maiores tribunais do país, entre eles, o do TRT da Bahia.

A corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, esteve na reunião para dar seu recado aos assessores, que, segundo ela, ''são os verdadeiros responsáveis pela nova visão que hoje a sociedade tem do Judiciário''. A corregedora apontou que o trabalho da imprensa é de importância fundamental na divulgação da atividade fim da Justiça. ''Hoje a sociedade conhece o CNJ, mesmo que não entenda bem o seu papel, sabe que o seu trabalho resulta na aplicação da Justiça''.

O assessor de comunicação do CNJ, Marcone Gonçalves, destacou a importância de os tribunais elaborarem juntos as propostas de melhoria das áreas para o Plenário do Conselho: ''Temos que apresentar um Judiciário como um todo, não em partes, como tem sido até agora'', destacou.

A assessora do Supremo Tribunal Federal, Silvana de Freitas, afirmou que o CNJ consolidou sua imagem, mas o Judiciário não está bem ainda, propondo como ação a criação de núcleos regionais envolvendo os segmentos da Justiça locais para o compartilhamento de recursos, ''já que não temos como equipar todos os tribunais e todos terem a estrutura ideal de comunicação. Na TV Justiça estamos em busca da melhoria da programação, com a produção de workshops para todos os parceiros'', concluiu. Ela também ressaltou que os assessores devem propor programas e ações para exibição na TV do Supremo.

A produção de pautas conjuntas entre as assessorias é mais uma proposta dos assessores, tanto para a TV e Rádio Justiça, quanto para a imprensa aberta, o que vai facilitar a divulgação das atividades do Judiciário: ''Vamos discutir juntos os temas de interesse público e as campanhas que devem ser abordadas pela mídia'', concluiu Silvana.

A próxima reunião está marcada para o dia 12 de agosto, no Plenário do CNJ. Durante o encontro, os assessores vão concluir a recomendação, após a realização da pesquisa, para depois encaminhá-la aos conselheiros.

Ascom TRT5 (Léa Coury) - 10.7.2012