Começa estudo do CNJ para promoção à saúde no Judiciário

foto: CNJComeçaram a ser analisadas nesta semana as sugestões para promoção à saúde e à qualidade de vida no Poder Judiciário recebidas pelo grupo de trabalho criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que conta a participação da desembargadora do TRT5, Dalila Andrade. As contribuições foram encaminhadas por magistrados, servidores e associações de classe até a última sexta-feira (13) e vão inspirar uma proposta de política de saúde para os tribunais.

 

O grupo foi constituído pelo presidente do CNJ, ministro Cezar Peluso, por meio da Portaria 124, e é formado também pelos juízes auxiliares da Presidência do CNJ Antonio Carlos Alves Braga Junior (coordenador) e Marcelo Berthe, pelo desembargador auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça Sílvio Marques, pelo juiz do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) Roberto Portugal Bacellar, e pela juíza aposentada Vera Regina Müller, representante da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris).

 

A intenção de criar o grupo de trabalho surgiu, segundo o juiz auxiliar, a partir da preocupação de diversos tribunais com os índices de licenças e afastamentos causados por doenças decorrentes do trabalho. Ele ressaltou que as doenças causadoras dos afastamentos teriam em comum o fato de serem causadas por questões emocionais, como, por exemplo, o estresse, a ansiedade ou a depressão.

 

O CNJ iniciou em dezembro de 2011 a consulta pública para ampliar o debate sobre o tema. "Por ser um tema vasto, que atinge grande número de magistrados e servidores, vimos que uma quantidade enorme de pessoas pode contribuir com o trabalho, relatando suas experiências ou propondo ações já desenvolvidas em algum órgão. Por isso, optamos por abrir consulta pública e coletar essas contribuições", explicou Braga Junior.

 

Ascom TRT5 - 16.01.2012 (com informações da Agência CNJ de Notícias)