Todas as quintas-feiras, 30 funcionários do TRT5 se reúnem na Sala de Atividades Corporais, no 11º andar do prédio do TRT no Comércio, a fim de participar dos ensaios do Coral do TRT5. Esse encontro, que dura cerca de duas horas, é conduzido pelo maestro Ângelo Rafael. O coro, que já existiu em outras gestões, foi retomado em novembro de 2006, por iniciativa do presidente do TRT5, Roberto Pessoa, e teve sua primeira apresentação na festa de encerramento daquele ano. De lá para cá tem se destacado em todos os eventos da instituição, recebendo aplausos e elogios.

Composto por funcionários de diversas unidades do TRT5, tanto de Nazaré, quanto do Comércio, como a segurança, o gabinete da presidência e as varas, o Coral tem um repertório de quatro vozes (soprano, mezzo-soprano, tenor e baixo), formado por seis músicas, entre elas Caçador de Mim, composta por Luís Carlos Sá e Sérgio Magrão, e três hinos, dentre os quais o Hino do Senhor do Bonfim.

Para Ângelo, que é graduado em Regência pela Universidade Federal da Bahia, regente do Coro do Teatro Castro Alves e um dos maestros da Orquestra Sinfônica da UFBA, "o trabalho do Coral do TRT5 é muito importante. Quem está de fora não tem noção da quantidade de trabalho e das responsabilidades que o servidor público tem. Dessa forma, além de servir como uma válvula de escape para desestressar do trabalho é uma forma de eles aprenderem música".

Plínio Caldas, que trabalha no Setor de Pessoal e participa do Coral desde janeiro deste ano, concorda com Ângelo: "Você descontrai um pouco. Como o stress e a preocupação são muito grandes, o coral faz você relaxar e melhorar o seu dia". O servidor trabalhava em Camaçari quando ficou sabendo da existência do Coral pela Intranet e da necessidade de vozes masculinas para integrar o mesmo. Na época, fez uma única participação, mas não pôde continuar por não conseguir conciliar o trabalho com os ensaios em Salvador. No início do ano Plínio foi transferido para a capital baiana e voltou para o Coral.

Nas apresentações mais recentes do Coral, nos dias 7 e 8 de agosto, quando da entrega da Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho da Bahia, Ângelo ressaltou o desempenho de cada cantor. "Eu sempre falo para eles que é preciso disciplina e consciência da música como arte. Digo para eles cuidarem da saúde vocal, do corpo, da alimentação, beberem água e terem disciplina. Tenho ficado muito contente com o resultado, o trabalho tem nos dado bastante alegria", disse.

(Ascom TRT5 - 13/08/2007)