O TRT da Bahia está prestes a iniciar os testes de desempenho das esquadrias que comporão a fachada da nova sede do Tribunal no Centro Administrativo da Bahia (CAB) em relação à estanqueidade, que é a capacidade de vedação da esquadria à água de chuva. Para tanto, depende apenas que o Instituto Brasileiro de Tecnologia do Habitat (IBTH), responsável pelo projeto arquitetônico, apresente complementação do projeto das esquadrias, especificando detalhes técnicos da argamassa de preenchimento e solda, bem como a localização onde estas serão executadas. A empresa Cinzel Engenharia, responsável pela execução da obra, suspendeu no mês passado a fabricação das esquadrias, até que seja concluído um protótipo e realizado os aludidos testes.
Para resolver estas pendências e definir os novos rumos nesta etapa da obra, o diretor-geral do TRT da Bahia, Tarcísio Filgueiras, e membros do Departamento de Obras do Tribunal reuniram-se (foto) com os representantes das duas empresas na tarde da última quinta-feira (10) na sede administrativa do Tribunal. No encontro, ficou definido que o IBTH apresentará nos próximos dias a complementação do projeto e que a Cinzel concluirá o protótipo da esquadria, a partir da informação que será fornecida pelo instituto.
''Autorizamos que a informação seja logo passada, ainda que informalmente, no sentido de antecipar os trabalhos'', informou o diretor-geral, que quer ganhar tempo. Ele acrescenta que o prazo de conclusão do primeiro prédio, conforme cronograma a ser definido com a construtora, dependerá dos testes em relação à estanqueidade e à conclusão da fabricação das esquadrias.
PROTÓTIPO - Para que as esquadrias sejam produzidas, o fabricante deve preparar um protótipo que passará por testes em relação à qualidade, segurança e resistência, servindo posteriormente de molde para o restante da produção. Segundo o engenheiro do Tribunal Rômulo Polari Filho, o protótipo já se encontra em desenvolvimento, aguardando apenas a complementação do projeto para sua conclusão. ''Após isso, ele será submetido a testes de simulação da ação da chuva, no sentido de assegurar a estanqueidade ou vedação do produto, sobretudo a água'', explica o engenheiro, acrescentando que, a cada teste ou ensaio realizado, o produto é aprimorado até que se ajuste ao parâmetro desejado.
Participaram do encontro o diretor-geral do Tribunal, Tarcísio Filgueiras, a chefe do Departamento de Obras, Ana Maria Guimarães, acompanhada do engenheiro do Tribunal Rômulo Polari Filho e dos servidores Jair Altino Júnior e Rivaleno Ribeiro Costa. O Instituto Habitat foi representado pelo arquiteto Alberto Cordiviola e, da Cinzel Engenharia, estiveram presentes os engenheiros Luiz Henrique Ferreira e Carlos Manuel Tavares D'Oliveira.
Ascom TRT5 - 15.05.2012