Nova audiência com terceirizados da Oi termina sem acordo

foto: Secom TRT5

 

Mesmo com a suspensão da greve no último dia 17/7, representantes da ARM Telecomunicações e dos trabalhadores voltaram a se reunir na sede do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia nesta terça-feira (29/7) para discutir o reajuste salarial dos trabalhadores terceirizados da OI Telecomunicações. A audiência aconteceu na Seção de Dissídios Coletivos e foi conduzida pelo presidente do TRT, desembargador Valtéricio de Oliveira, acompanhado do representante do Ministério Público do Trabalho, procurador Jairo Sento Sé. As partes não chegaram a um consenso e o processo será julgado no próximo dia 20 de agosto.

 

Após ouvir empresa e trabalhadores, representados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações e Operadores de Mesas Telefônicas no Estado da Bahia (SINTTEL/BA), o desembargador Valtércio de Oliveira propôs a manutenção do piso salarial oferecido pela empresa (R$ 749,49) desde que, em janeiro/2015, a ARM aplique sobre os salários o mesmo percentual de reajuste do salário mínimo, o que elevaria para R$ 823 o piso salarial, considerando o aumento médio previsto de 10% para 2015. O mesmo índice seria aplicado às demais parcelas e benefícios recebidos pelos trabalhadores. 

 

foto: Secom TRT5

 

A ARM telecomunicações, que presta serviços como terceirizada da OI na área de instalação e manutenção de telefonia fixa, banda larga e dados, alegou não ter condições de arcar com a proposta do Tribunal, ratificando a proposta inicial de R$ 749,49 mais um acréscimo de R$ 10, a partir de janeiro/2015, sobre o piso salarial dos empregados cujos salários fiquem iguais ao salário mínimo. Quanto aos demais, teriam os salários reajustados a partir de 1º julho de 2014, mediante aplicação do percentual de 7,07% sobre o salário vigente.

 

(DCE 0000615-39.2014.5.05.0000)

 

Secom TRT5 (Lázaro Britto) - 30/7/2014