A juíza Doroteia Silva de Azevedo Mota, titular da 30ª Vara do Trabalho de Salvador, realizou na manhã da última sexta-feira (2/9), no auditório da Subseção de Porto Seguro da Ordem dos Advogados do Brasil, palestra com o tema “Qual a importância da mediação para a advocacia?”. O evento foi uma iniciativa daquela subseção e contou com a assistência de uma grande plateia de advogados e estudantes de Direito.

Durante a palestra, a magistrada falou sobre a necessidade de o advogado conhecer e utilizar a mediação com os clientes, prestando acolhimento e aconselhamento jurídico, e também a aplicando nos processos, quando existe a oportunidade de conciliar. Ela também abordou a Semana Nacional de Execução Trabalhista, que acontecerá de 19 a 23 de setembro, e estimulou os presentes a participar, a fim de alavancar a solução dos processos. Tratou também dos Centros de Conciliação da Justiça do Trabalho na Bahia (Cejuscs) e de outras ações pró-conciliação promovidas pelo Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT-5-BA).

A apresentação contou com a presença da juíza Andrea Schwarz, titular da VT de Porto Seguro, que, segundo a juíza Doroteia Mota, é  “outra entusiasta da conciliação”. Também participaram as advogadas diretoras da subseção: Fernanda Salvatore, presidente; Julita Sérgio, vice-presidente; Georgia Dias, presidente da Comissão de Ética; Vânia Ribeiro; presidente da Comissão de Conciliação e Mediação; e Ilma Ramos, presidente da Comissão da Pessoa Idosa. Compareceu ainda a delegada Elizabeth Salvadeau, da Delegacia da Mulher.

Reconhecimento

A advogada Fernanda Salvatore explicou que a ideia de realizar a palestra ocorreu em virtude da aproximação da Semana Nacional da Execução Trabalhista. Para ela, a mediação é uma ferramenta de grande valia desde 2015, mas ainda desconhecida ou pouco utilizada pelos profissionais da advocacia. “Essa palestra vai promover melhores resultados, não só na Semana da Execução, mas também para oportunizar a advogados e advogadas criar a cultura da pacificação entre as partes. Assim teremos uma sociedade muito mais harmônica, deixando para o Judiciário as questões que realmente não conseguirem avançar na conciliação e na mediação”, concluiu.

Secom TRT-5 (Franklin Carvalho, com fotos da Organização do evento) – 5/9/2022