PJe: Procuradores e servidores do MPT na Bahia fazem treinamento

 

Conhecer melhor as funcionalidades e as aplicações do sistema do Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho (PJe-JT). Foi com esse objetivo, que procuradores e servidores do Ministério Público do Trabalho se reuniram no auditório do órgão (foto), na sede, no Corredor da Vitória, para participar do curso ministrado pelo chefe do Núcleo de Suporte do PJe-JT do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, Orocil Pedreira Júnior. O evento foi realizado na tarde de quarta (21) e na manhã desta quinta-feira (22), com carga horária total de oito horas.


 
"Apesar dos problemas que toda mudança causa, o PJe veio para ficar e será um importante instrumento para melhorar o funcionamento da Justiça", avaliou o procurador Rômulo Almeida, coordenador do primeiro grau do MPT na Bahia. Ele salientou que a grande participação e o interesse demonstrados por procuradores e servidores foram extremamente positivos e disse ainda que questões que afligiam o MPT já começam a ser solucionadas, a exemplo do acesso dos servidores às notificações pendentes de ciência, que até o dia 12 deste mês só podiam ser visualizadas pelo procurador.


 
Para Orocil Pedreira, "o curso foi muito positivo. Fizemos uma primeira parte voltada para uma apresentação geral e uma segunda mais específica, mostrando na prática situações cotidianas do usuário".  Ele destacou que o MPT é um usuário muito peculiar porque é parceiro da Justiça do Trabalho no desenvolvimento do PJe. "O procurador-chefe, Pacífico Rocha, inclusive é membro do comitê gestor do PJe na Bahia", explicou. 

 

PRÁTICA - Com mais de mil varas do trabalho em todo o país já operando através do processo eletrônico, o sistema precisa agora de aprimoramentos para que sirva ao propósito de dar mais agilidade e funcionalidade ao trâmite processual. "Nós em Itabuna já usamos o PJe desde dezembro, mas essa é uma fase de adaptação. Creio que no futuro o PJe vai representar mais celeridade e economia processual", avaliou a procuradora Cláudia Soares, que atua no MPT de Itabuna. 

 

Para o diretor do Núcleo de Ações e Recursos do MPT na Bahia, Carlo Mires, "o curso foi excelente e muito claro, mas é preciso avançar". Ele sugere a realização de módulos de treinamento práticos com no máximo 30 a servidores e procuradores. "Todo sistema exige que se use ele para que se aprenda de fato. Por isso, já sugeri ao procurador-chefe e conversei com Orocil para que a gente tenha aqui esse treinamento mais específico para o maior número possível de servidores e procuradores", avaliou.

 

Fonte: MPT - 23/08/2013