Para tratar de assuntos relacionados ao dia a dia da profissão de oficial de justiça, com uma programação extensa de três dias, profissionais de todo o país promoveram o Congresso Nacional de Oficiais de Justiça Federais, de 4 a 7 de setembro, na Praia do Forte (BA). A presidente do TRT5, desembargadora Vânia Chaves, e a juíza auxiliar da Presidência e coordenadora da Central de Execução e Expropriação, Angélica Ferreira, abriram o evento juntamente com juízes e representantes dos oficiais e de servidores.
Segundo o presidente da Federação Nacional das Associações dos Oficiais de Justiça Federais, Joaquim Castrillon, a profissão tem características diferenciadas dos outros servidores públicos, por isso a necessidade de união de todos. "Já realizamos dez encontros nacionais reunindo associações e a federação dos oficiais e, com a evolução desses encontros, estabelecemos um fórum de discussão para fazermos diferença em relação às outras categorias. Fazemos um filtro em busca de atingir nossas metas e objetivos", afirmou.
Ele apontou que há a expectativa de que o trabalho burocrático diminua com a chegada do Processo Judicial Eletrônico, "mas para o cumprimento efetivo das decisões judiciais, temos que contar com um oficial bem equipado e capacitado, pois também corremos muitos riscos", declarou Castrillon.
Segundo a presidente Vânia Chaves,"tanto a magistratura quanto os servidores públicos federais, há muito vêm lutando por uma política salarial que lhes assegure estabilidade financeira". A presidente falou das expectativas e promessas não cumpridas e do desejo de que seja reconhecido o trabalho dos servidores e que lhes seja assegurada uma remuneração justa.
A magistrada contou das dificuldades que os Tribunais enfrentam no uso do orçamento e com o aumento da demanda. "Temos procurado cumprir a difícil tarefa de atender o jurisdicionado, superando as precariedades da Administração Pública, sem perder a atenção aos servidores e, ao mesmo tempo, com observância às metas e orientações vindas do CNJ e do CSJT ".
A juíza Angélica Ferreira apresentou a Central de Execução e Expropriação do TRT5, falando que a proximidade com os oficiais fez com que os juízes entendessem melhor as dificuldades diárias da profissão. "Estamos em época de transição do processo físico para o eletrônico e muitas ferramentas estão sendo criadas para melhorar o trabalho dos oficiais. Nosso objetivo é realizar um trabalho eficiente para a população, gerando um reconhecimento social dos oficiais", pontuou.
Também participaram da abertura do evento, os juízes: Cintia Araújo Lopes, representando a Justiça Federal, e Arizona D'Ávila Araújo, juiz auditor da Justiça Militar, além dos presidentes do Sindjufe, Lourival Matos, do Associação dos Oficiais Federais, Francisco Antônio da Silva Filho, o coordenador da Associação dos Oficiais de Justiça da Bahia, Itailson Farias, Cledo Neto, presidente do Sindjus e o vereador Hilton Barros Coelho.
Secom TRT5 (Léa Paula) - 6/9/2013