Promotoria de Simões Filho mais acessível à comunidade

O procurador-geral de Justiça Lidivaldo Reaiche Britto inaugurou na última quinta-feira, dia 18, a nova sede da Promotoria de Justiça de Simões Filho, que está funcionando em um imóvel cedido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT), localizado na Praça Noêmia Meireles Ramos, s/n, Centro. Um local mais "digno e acessível à comunidade mais carente", como frisou o chefe do Ministério Público estadual em seu discurso na inauguração.

 

Na solenidade, ele aproveitou a presença do presidente do Tribunal, desembargador Roberto Pessoa, para agradecer pelo empenho na cessão do imóvel. Também reconheceu o apoio da Prefeitura Municipal, representada pelo vice-prefeito Diógenes Oliveira, que devolveu ao TRT o imóvel onde funcionava a Biblioteca Municipal para a instalação da Promotoria.

 

Às promotoras de Justiça da comarca Hortênsia Gomes, Grace Campelo e Viviane Chiacchio, o PGJ fez um agradecimento especial, dizendo que elas "se empenharam em dotar a Promotoria de uma sede digna". Até então, a Promotoria de Justiça de Simões Filho funcionava em um prédio que ficava muito afastado do centro da cidade, o que, de acordo com a promotora Viviane Chiacchio, dificultava o acesso das pessoas hipossuficientes à atuação do MP. A comarca, que possui três Promotorias de Justiça, ganhará a quarta nos próximos dias.

 

A promotora de Justiça Hortênsia Gomes destacou que o MP "tem um sério compromisso com a liberdade, que é o pressuposto da participação da sociedade na promoção de políticas públicas, sem a qual a democracia torna-se falácia". Para ela, que agradeceu ainda aos servidores que se dedicam, diariamente, aos trabalhos desenvolvidos pela Promotoria, "a Casa é o espaço de fazer justiça, destino e diferença".

 

A importância do MP foi exaltada também no discurso do presidente do TRT, desembargador Roberto Pessoa, que afirmou percebê-la claramente em depoimentos de pessoas leigas, "pois elas acreditam que, como esperança, resta a atuação dos promotores guardiões da democracia".

ASCOM/MP e ASCOM/TRT5 - 19.10.2007