Saúde e trabalho da mulher são temas de palestras hoje no MPT/BA

foto: DivulgaçãoDas 9 às 12 horas desta sexta-feira (7/2), questões relativas à saúde e à participação da mulher no mercado de trabalho serão debatidas em palestras na sede do Ministério Público do Trabalho na Bahia (MPT/BA), no Corredor da Vitória, em Salvador. A primeira palestra será sobre o diagnóstico e o tratamento do câncer de colo e de mama. Em seguida, será abordada a relação entre alimentação e estética e, por fim, vão ser abordadas questões relativas aos espaços da mulher no mundo do trabalho. O objetivo, segundo o MPT/BA, é debater práticas que garantam boas condições de trabalho e, acima de tudo, qualidade de vida para as mulheres.

 

A programação prevê três palestras. Saúde da mulher é o tema da exposição do enfermeiro e responsável técnico de saúde da mulher do Distrito Sanitário Especial Indígena da Bahia (Dsei/BA), José Neto. Na sequência, a nutricionista Tâmara Ferreira, membro do Conselho Regional de Nutrição, trata sobre as Relações entre alimentos e estética para as mulheres. Em seguida, a Atuação da mulher no setor de segurança pública, além de assuntos relacionado à violência contra a mulher, são pontos de debate propostos pela capitã da Polícia Militar, Jordana Souza.

 

O evento marca as comemorações pelo Dia Internacional da Mulher, celebrado dia 8 de março. A iniciativa é do Ministério da Saúde, através do Dsei/BA, e tem o apoio do MPT/BA. No TRT da Bahia, as homenagens ao Dia da Mulher ocorrerão na próxima quinta-feira (17/3), a partir das 16 horas, no Espaço Cultural do Tribunal, que fica na Sede Administrativa, em Nazaré. A programação contará com show musical, recital de poesia, sorteio de brindes e coquetel, com o apoio da Associação dos Servidores Aposentados do TRT5, da Caixa Econômica Federal e da Associação Nacional dos Servidores da Justiça do Trabalho (Anajustra).

 

HISTÓRIA - No dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem para executar o mesmo tipo de tarefa) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

 

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, em consequência de um ato totalmente desumano. Somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o 'Dia Internacional da Mulher', em homenagem às mulheres que morreram na fábrica em 1857. E apenas no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

 

Secom TRT5 - 7/02/2014 (Com informações do MPT/BA)