Serviço de Saúde faz nova pesquisa sobre trabalho nas varas

O Serviço de Saúde do TRT5 realizará uma nova pesquisa sobre as condições de saúde do trabalhador nas varas do trabalho da capital. A intenção é reavaliar o estado de saúde dos servidores um ano após a elaboração do primeiro estudo e, agora, com a realidade do E-Despacho.

 

A pesquisa será feita em seis varas, de acordo com o estágio no qual elas se encontram com relação ao Sistema de Despacho Expresso (E-Despacho). Por esse sistema o servidor participa de todas as etapas de tramitação dos processos, em vez de se ocupar repetitivamente de uma mesma etapa. Essa mudança proporciona maior conhecimento das ações envolvidas e repercute sobre a saúde do trabalhador, que não estará atrelado a ações desgastantes.

 

As varas analisadas serão a 2ª e a 31ª (estágio avançado de implantação do e-despacho), a 8ª e a 28ª (estágio inicial) e a 12ª e a 38ª, que não tiveram contato com o E-Despacho. A Distribuição e Protocolo também serão analisados.

 

Estudo de caso - O projeto de diagnóstico das condições de saúde nas varas tem cerca de dois anos e terá prosseguimento a partir de uma pesquisa de Trabalho de Conclusão de Curso realizada por duas estudantes do curso de Psicologia da Faculdade Ruy Barbosa. Elas escolheram o TRT5 para um estudo de caso na pesquisa intitulada O Contexto de Trabalho em um Órgão Público Federal de Salvador: um estudo do estresse.

 

O resultado ajudará o Serviço de Saúde a identificar o que pode ser modificado para melhorar as condições de trabalho do servidor, servindo para o aperfeiçoamento da instituição como um todo. A idéia é estimular o desenvolvimento de ações preventivas na área de saúde, além de uma maior interatividade entre juízes, servidores e entre as próprias varas do Trabalho.

 

Para Gil Freire, diretor do Serviço de Saúde, "o modelo de organização do trabalho é um tema que deve ser visto como objeto de reflexão e o E-Despacho desencadeou uma modificação substancial nas condições de trabalho".

 

Na primeira pesquisa realizada pelo Serviço de Saúde descobriu-se que os servidores que passavam muito tempo desempenhando a mesma atividade apresentavam problemas de saúde, como a Lesão do Esforço Repetitivo (LER), e que estes problemas poderiam ser controlados com uma maior distribuição das tarefas. O resultado foi uma pauta de recomendações sobre o que poderia ser modificado. (Ascom/TRT - 15.10.2007)