Uma recomendação do Comitê de Saúde do Trabalhador/Ergonomia (Serviço de Saúde) levou a Administração do TRT5 a determinar, há cerca de um mês, a interrupção do uso da guilhotina de corte de papel no Departamento Gráfico. A sugestão de parar o funcionamento da máquina, utilizada para os serviços de refilamento (aparamento de arestas das impressões) e demais cortes de material impresso, vem para evitar a ocorrência de acidentes na unidade por ser um equipamento antigo, sem os recursos tecnológicos de prevenção a acidentes de que dispõem as atuais guilhotinas.
O alerta surgiu após uma inspeção de rotina feita nas unidades do TRT5 pela equipe que atua na vigilância da segurança do trabalhador. Adquirida há cerca de 30 anos, a guilhotina que era utilizada na Gráfica é, conforme afirma o chefe da unidade, Antônio Carlos, um equipamento econômico, que requer pouca manutenção e de alta funcionalidade, mas não possui, por exemplo, travas de prevenção ou foto-célula - censor óptico que interrompe o funcionamento da máquina na aproximação do corpo humano ou de objetos que possam oferecer risco de acidente. De acordo com ele, os serviços de corte de cartões, capas para processos e refilamentos seguem normalmente por conta de uma parceria firmada com a Empresa Gráfica da Bahia (Egba), que vai oferecer o serviço sem custos para o Tribunal.
Prevenção - Dentre outras recomendações do Serviço de Saúde no sentido de prevenir acidentes para o trabalhador no ambiente do Tribunal, foi proposta também a transferência dos serviços de marcenaria, exercidos pela equipe do Liceu de Artes e Ofícios no subsolo do Fórum Presidente Médici, para um local mais amplo. O atual local de trabalho possui, segundo o laudo de inspeção, uma altura não recomendável para o manuseio de peças de tamanho e volume amplos como os utilizados na marcenaria. O novo espaço será no mesmo pavimento, numa sala onde fica parte do almoxarifado, que terá seu material transferido para o atual espaço da marcenaria.
O Serviço de Saúde faz regularmente inspeções nos espaços do Tribunal a fim de verificar as condições ergonômicas e de segurança no ambiente de trabalho, propondo, quando necessário, mudanças para que seja preservada a saúde dos trabalhadores no desempenho de suas atividades.
(Ascom TRT5 - 13/08/2007)