As negociações realizadas na manhã desta quinta-feira (5/9) na Seção de Dissídios Coletivos do TRT5 colocaram mais uma proposta de consenso que deve ser avaliada pelos sindicatos de empresários e trabalhadores da indústria metalúrgica na Bahia em suas respectivas assembléias.

A sugestão, que foi lançada pelo Ministério Público do Trabalho, inclui os seguintes termos:

1) Reajuste salarial de 9,10%, retroativo a julho de 2013.O índice do reajuste deve ser estendido a todos os valores expressos em Reais na Convenção Coletiva.

2) Piso salarial para o ano de 2013 de R$ 813 para os trabalhadores das empresas que têm até 200 empregados, e de R$ 891 para os trabalhadores das empresas que têm mais de 200 empregados.

3) Manutenção das demais cláusulas da Convenção Coletiva 2012/2013.

4) Prazo de vigência da convenção coletiva de dois anos - 2013/2015.

5) Em julho de 2014, o reajuste salarial deverá ser o correspondente ao índice do INPC/IBGE, mais aumento real de 2,5%, que deve ser aplicado também a todos os valores expressos em Reais na Convenção Coletiva.

Caso as assembléias sindicais acatem a proposta, as partes deverão peticionar requerendo a desistência do Dissídio Coletivo. A presidência da Seção de Disssídios é exercida pela presidente do TRT5, desembargadora Vânia Chaves. O representante do MPT é o Procurador Regional Manoel Jorge e Silva Neto.

HISTÓRICO - Nas negociações, a parte patronal é representada pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado da Bahia (SIMMEB) e, a parte operária, pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Siderúrgicas, Mecânicas, Automobilísticas e de Autopeças (STIM). Essas duas categorias já se encontraram no Tribunal por duas vezes, nos dias 21 e 30/08 em busca de um acordo. Os primeiros ofereceram, inicialmente, reajuste salarial de 5%, mais 2% em janeiro de 2014, enquanto a categoria profissional exigia 14%.

Secom TRT5 (Franklin Carvalho) - 06/09/2013