TRT5 inicia 2009 preparado para tabelas unificadas

Enquanto o TRT5 passava pelo seu período de recesso, uma equipe de servidores de diversas unidades do Regional concentrou esforços para que todas as tabelas processuais unificadas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) fossem devidamente implantadas e os servidores lotados na Distribuição e nos SAC¿s Barra e Iguatemi fossem treinados para utilizá-las. As tabelas uniformizam a nomenclatura dos andamentos processuais (peticionamento, julgamento, execução, etc) de todos os tribunais do País.

 

Segundo a diretora do Serviço de Tecnologia e Logística da Secretaria de Informática (SI), Cláudia Jorge, cerca de 1.500 arquivos, entre telas e relatórios, foram alterados pela equipe de desenvolvimento de sistemas para garantir a adequação do Samp (Sistema do Acompanhamento e Movimentação de Processos do TRT) às novas tabelas. ¿Os arquivos foram copiados para todas as cidades do interior, com exceção de Euclides da Cunha e Santo Antonio de Jesus, em virtude dos equipamentos servidores destas cidades estarem desligados¿, informa.

 

Nos dias 5 e 6 deste mês, houve um treinamento com os servidores do Serviço de Distribuição dos Feitos de Salvador, SAC¿s Barra e Iguatemi e Coordenação Judiciária de 1ª Instância, ministrado pela servidora Madalena de Brito Cunha, diretora substituta da 22ª Vara de Salvador e coordenadora administrativa do Grupo Gestor Regional (GGRTPU).

 

As tabelas são separadas por informações de classe, que dizem respeito ao tipo de processo, de movimento, que são os andamentos, e de assunto, que se referem aos pedidos das partes, como hora extra, adicional noturno, sobreaviso etc. A partir de agora, deverá constar dos processos, no momento do cadastramento e sorteio, a relação de todos os assuntos pedidos pelas partes. ¿Isso altera a forma do cadastramento dos dados da petição inicial, o que exigirá do servidor mais tempo e atenção¿, avalia o diretor da Distribuição de Salvador, Carlos Eduardo de Almeida.

 

Na opinião do diretor da Secretaria de Coordenação Judiciária de 1ª Instância, Carlos Matias, a existência de um modelo padrão de petição inicial facilitaria a interpretação da mesma e o cadastramento dos dados. ¿O ideal seria que a OAB e a ABAT adotassem uma espécie de modelo uniforme de petição inicial para o processo trabalhista¿, sugere Matias, acreditando que isso seria uma forma de os advogados colaborarem com as tabelas unificadas.

 

A implantação das tabelas não modificará a forma de trabalho nas varas. Os servidores continuarão usando as tramitações atuais para alimentar os processos e as mesmas serão convertidas automaticamente, na sistemática criada pela SI, para a linguagem usada pelo CNJ.

 

Ascom TRT5 ¿ 07/01/2009