TRT5 participa de evento nacional para valorização do magistrado

Ministro do STJ e ex-corregedor Geral da Justiça Federal, João Otávio de Noronha; conselheiro do CNJ José Lucio Munhoz e o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Roberto Portugal Bacellar

 

A juíza Angélica de Mello Ferreira, auxiliar da Presidência do TRT5, representou o Tribunal no seminário de encerramento da primeira fase do Programa Valorização: Juiz Valorizado, Justiça Completa. O evento, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na sede do Conselho da Justiça Federal (CJF), em Brasília/DF, ocorreu na terça-feira (18/6). O objetivo do programa é propor melhorias nas condições de trabalho dos magistrados, valorização da sua imagem perante o público e fortalecimento do Poder Judiciário como um todo.


Participam do seminário magistrados e profissionais de comunicação social indicados por tribunais de todos os ramos da Justiça. Eles vão selecionar um rol de propostas entre as várias que foram colhidas nos cinco encontros regionais realizados pelo Programa Valorização. São sugestões relacionadas aos seguintes eixos: Mecanismo de Suporte e Apoio ao Trabalho Judicial, Produtividade e Qualidade da Jurisdição, Métodos de Avaliação e Reconhecimento Institucional do Trabalho Judicial; Formação Ética e Teórico-Prática dos Magistrados, os Fins da Justiça e o Papel das Escolas na Valorização da Magistratura; a Visão do Judiciário e a Figura Pública do Magistrado na Sociedade e a participação do Magistrado em Ações Sociais; e Comunicação dos Tribunais e dos Magistrados com a Sociedade.


Segundo afirmou na abertura do seminário o conselheiro José Lucio Munhoz, do CNJ, nos últimos cinco anos, 83 magistrados pediram exoneração, cerca de 200 aposentaram-se precocemente e pouco mais de 100 aprovados em concurso público desistiram de ingressar na magistratura. Para o conselheiro, por trás dessa evasão, está o interesse em seguir outras carreiras consideradas mais atraentes.

 

"As propostas aprovadas no seminário desta terça-feira serão encaminhadas aos órgãos competentes, entre eles as associações de juízes, as escolas da magistratura, os conselhos da Justiça, as corregedorias, os tribunais superiores e os setores de comunicação social do Judiciário. As propostas que dependerem de um posicionamento do CNJ terão o devido encaminhamento no órgão", explicou o conselheiro Munhoz, coordenador do Programa Valorização e presidente da Comissão Permanente de Eficiência Operacional e Gestão de Pessoas, do CNJ.


O seminário conta também com as presenças dos conselheiros do CNJ José Guilherme Vasi Werner e Guilherme Calmon; do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) João Otavio Noronha; do presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Nino Toldo; do presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Nelson Calandra; e da juíza Noêmia Garcia Aparecida Porto, que representou a Presidência da Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra).

 

Secom TRT5  com Agência CNJ de Notícias (Jorge Vasconcellos), e foto de  Glaucio Dettmar/Agência CNJ