TRT5 procura conhecer melhor as competências dos servidores

Para atender à Resolução nº 92 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, foi instituído no TRT5, o Comitê Gestor Regional de Gestão de Pessoas, em junho de 2012 (Ato nº 0293/2012), integrado por representantes da Secretaria Geral da Presidência, Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP), Secretaria de Organização e Métodos, Secretaria de Gestão Estratégica e Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas. A Resolução dispõe sobre as diretrizes básicas para a implantação do modelo de Gestão de Pessoas por Competência no âmbito da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus.


 
E foi com o objetivo de identificar as competências de cada servidor do tribunal, que o Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região realiza, pela primeira vez, um mapeamento de todas as atribuições dos servidores das áreas administrativas e judiciárias. O Mapa de Atribuições descreve todos os produtos, atribuições necessárias e competências técnicas para cada atividade de todas as unidades do Tribunal.

 

O principal objetivo é capacitar todos os servidores da instituição, a fim de que tanto gestores quanto servidores atinjam os resultados esperados pela administração. "As pessoas precisam ter bom desempenho e, para isso, devem desenvolver as competências necessárias", afirmou a secretária de Gestão de Pessoas, Amoni Lavigne.


 
Segundo o consultor Rogério Leme, serão identificadas as necessidades dos treinamentos e capacitações específicos para cada área, por meio da identificação das funções hoje desempenhadas em cada unidade. Com isso, o Tribunal otimizará os recursos para melhor desenvolvimento dos servidores, "sabendo exatamente o que é prioritário e o que deve ser desenvolvido".


A Leme Consultoria, empresa contratada pelo TRT5, realizou o mesmo trabalho nos TRTs da 8ª, 15ª e 20ª Regiões, além do Conselho Nacional de Justiça, TRE-BA, RJ e PA, entre outros.


 
O trabalho terá como consequência a gestão por competências exercida pelos próprios diretores, conduzindo os servidores, estagiários e terceirizados para a identificação das necessidades de cada setor. "Cada gestor é o responsável pela gestão de sua unidade, tendo discernimento para saber quais as atribuições e competências de cada servidor. Temos que preencher as lacunas geradas quando se trabalha longe do ideal a ser alcançado", apontou Leme.
 


O modelo utilizado pelo TRT5 será participativo e inclusivo, envolvendo todos os membros da equipe, pois "temos que criar condições e instrumentos para resgatar servidores mal aproveitados, avaliando, inclusive, quais comportamentos são esperados na conclusão de um trabalho, deixando claras as atribuições necessárias e esperadas de cada um".


 
As novas avaliações terão como resultado, também, o coeficiente de desempenho do servidor na entrega de serviços, e tem o objetivo de identificar a necessidade de desenvolvimento de cada servidor.

 


"Serão avaliações técnicas, comportamentais e de resultados, em busca de uma gestão estruturada e compartilhada no trabalho de cada servidor, além de um melhor investimento de recursos em capacitação, do fornecimento de informações precisas de identificação individualizada, do desenvolvimento da consciência pelos servidores dos seus pontos fortes e também do que deve ser aprimorado, tudo visando ao crescimento pela meritocracia, transparência e justiça", concluiu Rogério.

 

Secom TRT5  (Léa Paula) - 15/5/2013