Objetos

O acervo tridimensional do Memorial da Justiça do Trabalho da 5ª Região - Ministro Coqueijo Costa é composto por diversos objetos de uso pessoal, instrumentos musicais, objetos decorativos, mobiliário, troféus, condecorações, indumentária, dentre outros que contam a história da Instituição.

 

Máquina de Datilografar Royal 200

A máquina de datilografar ou máquina datilográfica é um equipamento mecânico, eletromecânico ou eletrônico com teclas que, quando acionadas, registram os caracteres selecionados num documento, geralmente uma folha de papel, cuidadosamente inserida e alinhada para produção textual.

O equipamento, também chamado de máquina de escrever, utiliza métodos variáveis de firmar os caracteres no papel, conforme o tipo de máquina. A partir do acionamento de peças mecânicas com alto relevo sobre uma fita com tinta que ao entrar em contato com o papel deixa sua marca na superfície.

As máquinas de datilografar estiveram presentes na maioria dos escritórios e residências até a década de 1980, quando, então, começaram a ser substituídas pelos computadores, com processadores de texto que permitiam mais rapidez e eficiência na execução da mesma tarefa.

O objeto pertencia ao Exmo Ministro Carlos Coqueijo Costa e integra o acervo do Memorial da Justiça do Trabalho da 5ª Região (MTRT 051.1).

Curiosidade:

 

O layout do teclado "QWERTY" foi estabelecido pelas máquinas de escrever Sholes & Glidden de 1874 e são utilizados até hoje nos microcomputadores e smartphones.

 

Mesa com cadeiras 

Mesa de madeira, medindo 2m de comprimento X 0,84m de altura X 0,51m de profundidade, acompanhada por duas cadeiras que integram o acervo do Memorial da Justiça do Trabalho da 5ª Região e eram utilizadas pela Exmo Ministro Carlos Coqueijo Costa, no exercício de suas funções.

 

Urna de Metal

O objeto era utilizado pelo Tribunal Pleno para votação secreta da Mesa Diretora. Após serem inseridos os votos dos magistrados, o presidente do Tribunal Pleno recolhia as cédulas de votação da urna para contabilização dos vencedores e divulgação do resultado. Foram encontrados registros do procedimento de depósito das cédulas de votação na urna, sem quebra do sigilo, desde o Regimento Interno de 1971, estando previsto em todos os regimentos seguintes, 1984 (RA nº 0052/1984), 1991, 1994, 1999 (RA nº 0016/1999), 2007 (RA nº 0019/2007), permanecendo previsto no Regimento Interno de 2023 (RA nº 0011/2023). O equipamento não é mais utilizado nas votações atualmente. Encontra-se guardado no Tribunal Pleno até hoje.

Cabine de Votação

A cabine era utilizada acompanhada da urna de metal para votação secreta dos membros da Mesa Diretora. Os magistrados se dirigiam ao interior da cabine para registrarem seus votos secretamente e, logo em seguida, os inseriam na urna de metal. De acordo com os servidores lotados na unidade, entre os anos de 2007 e 2010 o objeto deixou de ser utilizado. A eleição para a Mesa Diretora do Tribunal é secreta e ocorre em sessão extraordinária do Tribunal Pleno no período mínimo de 60 dias antes do término do mandado dos antecessores votação. O objeto encontra-se guardado no Tribunal Pleno até hoje. 

 

Escultura de Mário Cravo

Em 1971, na oportunidade da instalação do Edifício Presidente Médici, foi colocada no jardim de entrada da sede do TRT5 uma escultura do renomado artista baiano Mário Cravo, oferecida pelos Vogais. 

Mário Cravo Júnior (1923-2018) faz parte da primeira geração de artistas plásticos modernistas da Bahia. Exerceu suas atividades por 70 anos, deixando um legado de diversas obras em espaços abertos por todo país, especialmente em Salvador, cujos principais cartões-postais retratam obras do artista, a exemplo da Cruz Caída, do Monumento à Cidade do Salvador, do Memorial à Clériston Andrade, da Sereia de Itapuã, dentre outras. 

 Crucifixo

O objeto foi doado pelos Juízes do Trabalho do Rio Grande do Sul, na pessoa do Exmo Presidente Carlos Alberto Barata da Silva, quando da inauguração Edfício Presidente Médici, em 1971. A imagem do Cristo foi entronizada na Sala de Sessões do Tribunal Pleno, onde ainda permanece, apesar da mudança do Plenário para o Edifício Coqueijo Costa, em 1991.

Escultura da Justiça - A  Justiça Esculpida

A imagem da Justiça Esculpida é de autoria do artista Tati Moreno e simboliza a justiça. Foi encomendada pelo Exmo Juiz Luiz de Pinho Pedreira, no período de 1975-1977, época em que exercia a presidência do TRT5. A obra possui uma placa de bronze, com citação de Eduardo Couture, jurista uruguaio, com os seguintes dizeres: Para os conflitos de trabalho necessitam-se "de juízes mais ágeis, mais sensíveis, mais dispostos a abandonar as formas normais de garantia, a fim de procurar um modo especial de justiça, que dê satisfação ao grave problema que se lhe propõe" . A escultura ficava na antiga Sala do Tribunal Pleno e atualmente está localizada próxima à entrada do Memorial da Justiça do Trabalho - Ministro Coqueijo Costa. 

       

 Máquina de Grampear Miruna

A Grampeadeira Elétrica Miruna era utilizada para grampear livros de ponto, livretos, relatórios, diários, dentre outros documentos. O Equipamento tem capacidade para média e alta tiragens e funciona com controle manual, por acionamento do pedal, eletricamente, com grampeamento central e duplo, acompanhada por uma mesa de luz, utilizada para retocar fotolito, nas impressões offset. Essa tecnologia permitia que as máquinas imprimissem grandes quantidades, com velocidade, sem necessidade de muita interferência humana, além de possibilitar a impressão em diversos tipos de papel, com boa qualidade. Através da chapa metálica foto-sensível, a tinta adere à superfície da imagem e o cilindro de borracha finaliza com a fricção do papel e a impressão no suporte desejado. 

Com o tempo, foi necessária uma solução para atender à demanda de impressão do Diário Oficial e o TRT5 substituiu a máquina de grampear manual por duas máquinas automáticas, locadas da Xérox, compostas por quatro módulos: impressão, grampeamento, dobra e refile (alinhamento do documento).

O equipamento encontra-se na Gráfica do TRT5 até hoje, tendo sido utilizado para atender demandas eventuais, até 31.08.2007, quando o Diário Oficial do TRT da 5ª Região (DO TRT5) deixou de ser impresso no setor Gráfico e passou a ser disponibilizado na internet como Diário da Justiça do Trabalho da 5ª Região eletrônico (DJ-e), resultando na devolução das máquinas automáticas locadas e na eliminação de procedimentos referentes à impressão e à distribuição do Diário Oficial.

Estima-se que a Máquina de Grampear Miruna esteja no Setor Gráfico há, pelo menos, 50 anos.

 

Conteúdo de responsabilidade do Núcleo de Preservação da Memória Institucional